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Não faltam pretextos para este post que,
como o mostra o titulo, tem a ver com as competências e formação dos
Dirigentes da Administração Pública. Face a estas competências como
interpretar, por exemplo, estes casos?, no âmbito do Ministério da Cultura, ou seja, o Despacho
n.º 7539/2016 e o Despacho n.º 7538/2016, ainda que se refiram a
situações em regime de substituição. Ou será que a substituição está
transformada em estágio/tirocínio? Por outro lado, quanto à formação
profissional como é que ela pode acontecer quando a preparação de base
nas «áreas de competência» não existe? Pelo institucionalizad0 e pelas
práticas que se observam podemos ter dirigentes que no mínimo durante
dois anos podem não ter formação académica nem profissional necessária
aos cargos que ocupam.
E pronto, parece que só nos resta continuar atentos e, em particular, reparar no PERFIL PROFISSIONAL que vai ser fixado para cada um dos lugares para os quais, como previsto na lei, deve ser aberto concurso no âmbito da DGARTES. Mas já agora, é de lembrar que foi prometido que a DGARTES ia ser reestruturada, como outros organismos do MC, e isso mesmo decorre do programa do governo. Durante a campanha eleitoral, e antes dela, falou-se do estado de calamidade em que a Cultura tinha sido lançada! Ora, assim sendo, manda a técnica, o bom senso, e tudo o mais de que nos lembrarmos, que era melhor não «pôr o carro à frente dos bois» ... Mais, como se pode ler neste post, há um Diretor que cessou funções porque vai haver uma nova orientação à gestão dos serviços.
De
que se estará a falar? O que é que isto quererá dizer? Nisto se poderá
encontrar mote para um livro da coleção Vampiro agora relançada. O
titulo do último é bem sugestivo: «VIVENDA CALAMIDADE». Aqui no Elitário
ainda ninguém leu, mas está na calha ...
A sinopse promete: «Decidido
a iniciar a redação do seu próximo romance policial num ambiente de
tranquilidade, Ellery Queen deixa Nova Iorque e aporta a Wrightsville,
típica cidade provinciana onde os dias parecem correr sem que nada de
diferente aconteça. Os hotéis, porém, estão totalmente ocupados e não
parece existir uma única casa para arrendar - à exceção de um pequeno
anexo à mansão da poderosa família Wright, originalmente construído para
acolher a filha Nora e o seu noivo, Jim Haight, antes de este
desaparecer na véspera do casamento havia já três anos. Primeiro livro
de Ellery Queen que tem como cenário esta cidade ficcionada, considerado
o melhor da série Wrightsville, Vivenda Calamidade é
um romance de grande riqueza psicológica, revelador de uma estrutura
notável, onde as mortes se sucedem numa lógica irrepreensível e onde um
elegante cocktail numa festa de passagem de ano pode ser a arma do crime».
E quantas vezes a realidade não ultrapassa a ficção! Ao ponto de contada ninguém acreditar.
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