Leia na integra |
terça-feira, 29 de agosto de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
ÓSCAR MONTEIRO | «De Todos Se Faz Um País»
E do site da UCCLA:
«Livro “De Todos se Faz um País” de Óscar Monteiro
A UCCLA não poderia deixar de assinalar o livro “De Todos se Faz um País” de Óscar Monteiro, um histórico do processo de independência de Moçambique, humanista e uma figura de cidadania construída ao longo de décadas e em várias geografias.
O livro revela o seu testemunho sobre o processo que conduziu à luta pela afirmação de Moçambique como nação, país no qual viveu a maior parte da sua infância e adolescência, sem esquecer os tempos que passou em Portugal, Espanha, França e Argélia.
Nesta obra, que consiste essencialmente em memórias do autor sobre uma era peculiar na busca da liberdade e de um rumo para o país, Monteiro aborda ainda a sua colaboração – e a da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), movimento em que militou ativamente – na busca da liberdade também para outros países, como África do Sul e a Namíbia.
O escritor angolano Manuel Rui, no prefácio do livro diz “não tratar-se apenas de um livro de memórias, mas, acima de tudo é um precioso registo de emoções de reciprocidade humanista que envolve a intencionalidade de um processo de libertação do colonialismo”.
Com a chancela da União de Escritores Angolanos, inserida na sua coleção Praxis comporta 224 páginas, divididas em 27 títulos secundários.
O livro foi apresentado em 2012, em Maputo (Moçambique), em 2013, na Praia (Cabo Verde), Lisboa e Coimbra (Portugal), e em 2015, em Luanda (Angola)».
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
10 ANOS DEPOIS DA MORTE DE EDUARDO PRADO COELHO | «a cultura foi reduzida a um silêncio que chega a dar frio nos ossos»
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
É O QUE TEMOS !
Leia no Diário da República |
Se estava à espera da Consulta Pública do Diploma sobre o «novo» Sistema de Apoio às Artes, desengane-se, acaba de ser p ublicado em Diário da Republica - é o Decreto-Lei n.º 103/2017 como pode ver na imagem. Mas, entretanto, espante-se!, já tinha sido posto à Consulta Pública o seguinte:
E no meio de toda esta trapalhada, teremos que aguardar pelo Plano Estratégico Plurianual (aproveite-se para ver como estamos de Instrumentos de gestão na DGartes, e para lembrar da auditoria de gestão de que temos feito eco neste blogue, e da falta de técnicos, e de ...):
E pronto, se não está de férias, tem aqui leitura... Necessariamente, no Elitário Para Todos voltaremos ao assunto, com tempo. Em particular, estamos com curiosidade sobre como a Assembleia da República vai reagir ...
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Joan Manuel Serrat | «Barcelona i jo»
Barcelona i jo
A mida que arriben homes
es va fent gran la ciutat.
A mida que els peus li creixen
se li fa petit el cap.
A mida que creix oblida,
inflada de vanitat,
que sota l'asfalt hi ha la terra
dels avantpassats.
A mida que perd la mida
es va omplint de presoners,
de robinsons d'estar per casa,
nàufrags enmig del merder
que viuen vides petites
en petits móns de formigó.
Així estan les coses entre
Barcelona i jo.
Mil perfums i mil colors.
Mil cares té Barcelona.
La que en Cerdà somnià,
la que va esguerrar en Porcioles,
la que devoren les rates,
la que volen els coloms,
la que es remulla a la platja,
la que s'enfila als turons,
la que per Sant Joan es crema,
la que compta per dansar,
la que se'm gira d'esquena
i la que em dóna la mà.
A mida que la camino
sota els plecs del seu vestit
i li repasso les arrugues
amb la punteta del dit
em xiulen les cantonades
aquella vella cançó
que només sabem la lluna,
Barcelona i jo.
L'estimo nua i sencera
relliscant entre els dos rius,
amb les seves fantasies
i les seves cicatrius.
Me l'estimo amb la fal·lera
d'un caloio enamorat
perquè és viva i perquè es queixa
la meva ciutat.
es va fent gran la ciutat.
A mida que els peus li creixen
se li fa petit el cap.
A mida que creix oblida,
inflada de vanitat,
que sota l'asfalt hi ha la terra
dels avantpassats.
A mida que perd la mida
es va omplint de presoners,
de robinsons d'estar per casa,
nàufrags enmig del merder
que viuen vides petites
en petits móns de formigó.
Així estan les coses entre
Barcelona i jo.
Mil perfums i mil colors.
Mil cares té Barcelona.
La que en Cerdà somnià,
la que va esguerrar en Porcioles,
la que devoren les rates,
la que volen els coloms,
la que es remulla a la platja,
la que s'enfila als turons,
la que per Sant Joan es crema,
la que compta per dansar,
la que se'm gira d'esquena
i la que em dóna la mà.
A mida que la camino
sota els plecs del seu vestit
i li repasso les arrugues
amb la punteta del dit
em xiulen les cantonades
aquella vella cançó
que només sabem la lluna,
Barcelona i jo.
L'estimo nua i sencera
relliscant entre els dos rius,
amb les seves fantasies
i les seves cicatrius.
Me l'estimo amb la fal·lera
d'un caloio enamorat
perquè és viva i perquè es queixa
la meva ciutat.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Volta Secretaria de Estado da Cultura, talvez estejas perdoada ...
Leia no DN |
Não, senhor Ministro, há pessoas que defendem «1% para a Cultura» e não têm aquele raciocínio. Seguem o que Organismos Internacionais de referência, e outros Ministros (de referência), propõem com fundamento. É verdade Senhor Ministro, «1% para a Cultura» é apenas um aspecto dos graves poblemas que se vivem na Cultura e nas Artes em Portugal. E neste momento com o que nos rodeia talvez tenhamos um outro dado o nosso estádio de desenvolvimento: para que serve a cultura e as artes em tempo de tragédias? Uma coisa será certa, mais do que Ministros de rotinas precisamos de Governantes que vejam longe, que «briguem» pelo que acreditam, e que para a Cultura e as Artes criem novos «élans» e não arranjem desculpas para que não se esteja a cumprir o que se prometeu!Por favor parem de agir como se o que este Governo encontrou estivesse certo, esquecendo-se que se levou anos a dizer o contrário.Bem vistas as coisas, qual o resultado de quase dois anos de governo «das esquerdas» na cultura e nas artes? Em grande medida legitimaram o que encontraram. O que se passa na DGARTES é paradigmático. Volta Secretaria de Estado da Cultura, talvez estejas perdoada ... É que o «raciocínio» subjacente a Ministério parece estar para as calendas! Assim não vale a pena, e o melhor será voltar à «estaca zero» e saber qual a leitura da realidade que o Governo faz, estudar os assuntos, e /ou ouvir quem os tenha estudado, para nos dizerem qual é a direção comum ... Cultura e artes, com futuro, na esfera institucional, precisa-se ! Só não vê quem não quer ver. Mesmo em Agosto de desespero, ou por isso mesmo.
« If you're going to San Francisco»
«1967: O Verão do Amor
Há 50 anos, São Francisco tornara-se o centro de uma revolução cultural, social e musical, alimentada a rock e LSD. O sonho hippie começou a desmoronar-se no mesmo ano, mas deixou ecos (e muitos grandes discos) que perduram até hoje». Leia no jornal Negócios.
.
. .
If you're going to San Francisco
Be sure to wear some flowers in your hair
If you're going to San Francisco
You're gonna meet some gentle people there
For those who come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
In the streets of San Francisco
Gentle people with flowers in their hair
All across the nation
Such a strange vibration
People in motion
There's a whole generation
With a new explanation
People in motion
People in motion
For those who come to San Francisco
Be sure to wear some flowers in your hair
If you come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
If you come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
terça-feira, 15 de agosto de 2017
domingo, 13 de agosto de 2017
«Relatórios»
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
JOSÉ MEDEIROS FERREIRA | «Memórias Anotadas»
Um excerto:
«(...) Penso então que alguma forma de responsabilidade deve ser exigida a esses decisores ou proponentes de decisões tão drásticas e que tocam nas condições de vida de tanta gente indefesa. Alguma forma terá de ser encontrada para que os funcionários administrativos do Estado, os adjuntos de grupos de estudo, funcionários do FMI e burocratas de Bruxelas deixem de se sentir impunes perante as medidas que projetam a coberto da responsabilidade de um escalão politico tantas vezes incompetente e impotente. Retirar o estatuto de impunidade ou, pelo menos, torná-lo mais inseguro na prática, leva-me a perceber que se possa agir para se assustar esses instalados na sombra. (...)» - Pgs. 429/430.
terça-feira, 8 de agosto de 2017
«O Ministério da Felicidade Suprema»
«SINOPSE
Num cemitério da cidade, Anjum desenrola um tapete persa puído entre duas campas. Num passeio de betão surge um bebé, como que do nada, num leito de lixo. Num vale coberto de neve, um pai escreve à filha de cinco anos, falando-lhe do número de pessoas que estiveram presentes no seu funeral.
Num apartamento, sob o olhar atento de uma pequena coruja, uma mulher solitária alimenta uma osga até à morte. E, na Jannat Guest House, duas pessoas dormem abraçadas como se tivessem acabado de se conhecer.
Uma viagem íntima pelo subcontinente indiano, desde os bairros superlotados da Velha Deli e os centros comerciais reluzentes da nova metrópole às montanhas e os vales de Caxemira, com um elenco glorioso de personagens inesquecíveis, apanhadas pela maré da História, todas elas em busca de um porto seguro. Contada num sussurro, num grito, com lágrimas e gargalhadas, é uma história de amor e ao mesmo tempo uma provocação. Os seus heróis, presentes e defuntos, humanos e animais, são almas que o mundo quebrou e que o amor curou. E, por este motivo, nunca se renderão.
Vinte anos após o enorme sucesso de O Deus das Pequenas Coisas surge o tão aguardado segundo romance da inigualável Arundhati Roy». Saiba mais.
Num apartamento, sob o olhar atento de uma pequena coruja, uma mulher solitária alimenta uma osga até à morte. E, na Jannat Guest House, duas pessoas dormem abraçadas como se tivessem acabado de se conhecer.
Uma viagem íntima pelo subcontinente indiano, desde os bairros superlotados da Velha Deli e os centros comerciais reluzentes da nova metrópole às montanhas e os vales de Caxemira, com um elenco glorioso de personagens inesquecíveis, apanhadas pela maré da História, todas elas em busca de um porto seguro. Contada num sussurro, num grito, com lágrimas e gargalhadas, é uma história de amor e ao mesmo tempo uma provocação. Os seus heróis, presentes e defuntos, humanos e animais, são almas que o mundo quebrou e que o amor curou. E, por este motivo, nunca se renderão.
Vinte anos após o enorme sucesso de O Deus das Pequenas Coisas surge o tão aguardado segundo romance da inigualável Arundhati Roy». Saiba mais.
domingo, 6 de agosto de 2017
ÓPERA EM PORTUGAL | «RECICLAR» | E UMAS COISITAS MAIS
Revista «E» | Expresso | 5 AGOSTO 2017 |
Mas que maçada termos que pensar nestas coisas - na ópera, imagine-se! - no QUERIDO MÊS DE AGOSTO! Não lhes chegam os bailaricos e romarias! (De que por aqui, por acaso, se gosta, atenção!). É verdade Senhor Primeiro Ministro há quem não desista de cultivar a exigência, e de lhe pedir (devia ser exigir) que cumpra os seus programas. Que se assegure um SERVIÇO PÚBLICO - o mercado está a fazer o seu caminho, já reparou nos Concertos de Verão que há por aí ... Para os lados da Ajuda não vale a pena qualquer clamor porque a atitude já tem padrão: burocratimente à espera do que o Primeiro Ministro decida. A propósito, de que tratará o Conselho de Ministros no que à cultura e às artes diz respeito?
sábado, 5 de agosto de 2017
UMA REALIDADE DRAMÁTICA PARA O SETOR
Leia no site doCENA.STE |
Do site do CENA.STE:
«Nas
sessões públicas de apresentação do novo Modelo de Apoio às Artes, o Ministério
da Cultura (MC) e a DGArtes informaram o sector que no final de Julho teríamos
conhecimento dos Regulamentos dos Concursos. Hoje é 4 de Agosto e podemos já
perguntar onde param os Regulamentos?
No
dia 1 de Agosto o CENA-STE enviou para o MC um pedido de informações sobre o
estado dos documentos não tendo havido resposta até ao dia de hoje. Mantemos a
nossa posição de que só com a análise cuidada destes Regulamentos podemos ver
esclarecidas váras questões ainda por responder na arquitectura do novo
modelo.
E
visto que a abertura dos concursos para os apoios sustentados do próximo
quadriénio está planeada para a segunda quinzena de Setembro, qualquer dia de
atraso na publicação dos Regulamentos pode significar um dia de atraso na
abertura de concursos, e essa realidade seria uma vez mais dramática para o
sector».
Não há como dar a volta à situação, a verdade dos factos é esta:
- Não se conhecem os regulamentos nem se conhece o Diploma que os antecede aprovado em Conselho de Ministros, apenas foram divulgadas em texto corrente umas coordenadas que suscitaram muitas perguntas.
- Não deixa de ser lamentável que ao fim de todo este tempo de Governo que dizia ir estar atento às Artes, e em particular ao sistema de Apoio através da DGARTES, estejamos onde estamos.
- Naturalmente, o estado de emergência em que nos encontramos em nada favorece a reflexão que o assunto exige.
- E curiosidade óbvia: sobre abertura de concursos sem situação orçamental equacionada. E aprovada.
- ...
Que mais iremos ver neste Querido Mês de Agosto! Realmente, tempo ideal para se apreciar legislação... Tenham dó!
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
SAM SHEPARD
Sam Shepard morreu. Para recordá-lo
ou saber quem foi, visite o seu site.
Foi actor, e muito mais.
Por exemplo no Jornal Público:
«O dramaturgo que aplicou o bisturi no lado negro do quotidiano americano
Aos 73 anos, parte Sam Shepard, um dos mais importantes autores de teatro norte-americano da segunda metade do século XX, período em que a sua obra se concentrou a escalpelizar a miragem do sonho americano. Leia mais.
«No fundo, 45 anos de democracia não mudaram o Estado paternalista que fomenta a ignorância para proteger o próprio cidadão»
«(...)
E parte desse funcionamento adequado perante uma tragédia é saber disponibilizar toda a informação oficial ao cidadão comum num canal de acesso fácil e universal. Não o fez. Porque, em 2017, apesar de toda a conversa e de todos os imensos avanços tecnológicos, prevalece a mentalidade da informação ser poder. Que não deve ser partilhada com os cidadãos. No fundo, 45 anos de democracia não mudaram o Estado paternalista que fomenta a ignorância para proteger o próprio cidadão. Pedrógão Grande apenas reforçou esta mentalidade. Que tenha sido com o mesmo governo que insiste na modernização administrativa é mera coincidência. (...)».Leia na integra «Um Estado sem boas práticas» de Nuno Garoupa, no DN.
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