sábado, 9 de setembro de 2017

«Le Festival mondial du théâtre de Nancy : une utopie théâtrale (1963-1983)»


«C’est à Nancy que les festivaliers et la France découvrent le Teatro Campesino, le Bread and Puppet Theatre, Bob Wilson, Tadeusz Kantor, Jerzy Grotowski, Pina Bausch, Terayama, Kazuo Ōno, la Cuadra de Séville, le Teatro Comuna de Lisbonne ou encore le Brésilien Augusto Boal.
 De 1963 à 1983, le Festival mondial du théâtre de Nancy, créé par Jack Lang, a bouleversé le paysage théâtral. Surfant sur la vague du théâtre universitaire en Europe, forte au début des années soixante, le Festival allait bientôt devenir mondial et professionnel, parcourant la planète pour faire venir à Nancy les nouveaux talents étrangers, et s’imposant comme un rendez-vous précieux.
 Durant deux décades marquées par des guerres, des dictatures, des coups d’État et Mai 68, sans beaucoup de subventions mais avec des hordes de bénévoles dévoués, le Festival fut un foyer du théâtre protestataire, un laboratoire de l’utopie où s’inventèrent des formes de théâtre nouvelles chahutant le primat du texte.
 Ce fut le festival de la jeunesse, une folle ambiance faite de rencontres, de liesse et de discussions jusqu’au bout de la nuit. C’était avant le temps d’Internet, des portables et des ordinateurs, le dernier festival du XXe siècle. C’est cette histoire sans pareille, nourrie d’archives et de nombreux témoignages, que ce livre raconte». Continue a ler.
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A propósito um comentário de HELDER COSTA num post sobre o livro no «O Tempo das Cerejas»,  que aliás foi quem nos levou ao do Elitário Para Todos:

«(...) O Cénico de Direito foi 3 vezes a esse Festival ( quando era reservado a Teatro Universitário). Correu bem,boas criticas, aprendemos bastante e tivemos menções honrosas em 1966 e 1967. Uma nota cómica e irónica. Como director do grupo fui chamado ao juri em 1966. Queriam dar -nos o grande prémio do tema imposto. Tive que recusar. E eles - porquê? porque apresentamos à Censura um texto que não tem nada a ver com o que fizemos aqui. Se nos pedirem para fazer o espectáculo em Portugal, temos a Pide em cima... ».
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Mas tudo isto  também leva a mais perguntas, no tempo presente, por exemplo: qual a politica do Governo - e perguntamos ao Primeiro Ministro (já percebemos que não vale a pena perguntar ao Ministério da Cultura) - sobre FESTIVAIS de Teatro e demais artes? Não deveria isso ser claro no Sistema de Apoios (o tal em semi-discussão, ...)? E quanto ao Teatro Universitário, e ao Teatro Amador, e ao Teatro Escolar sem ser superior? Pois é, Politicas Públicas na Cultura e nas Artes não se podem reduzir a uma sequência de artigos e números de uma diploma juridico, ainda por mais numa lógica fiscalizadora, sem alma por trás ...Sem o que escrevia Fernando Mora Ramos em«Artes: Estado e modalidades de apoio»:

Num artigo recente, tentei dizer que um sistema estatal de apoio às artes necessita de fundamentação ideal, filosófica, que o faça coincidir com a própria democracia, lhe injecte energia crítica constante promovendo a relação entre o debate que emerge das práticas artísticas e o acesso qualificado à criação e à literacia implícita aos seus modos de escrita e fruição. Continue a ler.





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