«O OE para a cultura continua a tender para zero. Já passaram dois orçamentos desde que, em 2015, o Partido Socialista assumiu a liderança do governo. Por pressão do acordo parlamentar, vimos e vivemos algumas mudanças. Essas poucas mudanças existentes foram expressão das possibilidades abertas na Assembleia da República e da constante tomada de posição dos trabalhadores e outros agentes culturais. O valor de apoio às artes teve ligeiros aumentos, e não por iniciativa governativa, o modelo de apoio às artes teve ligeiras (e perigosas) alterações.
Na cultura tudo continua a tender para zero e se nada fizermos ficará tudo onde está.
Não são poucas as vezes que o zero vírgula quê nos atormenta a vida. Se pensarmos um pouco percebemos que este quase nada que nos atormenta é o muito que nos divide. Divide aqueles que recebem pouco financiamento daqueles que recebem muito pouco, divide os que nada recebem daqueles que quase receberam, divide os que desistiram de se candidatar daqueles que nem conseguem candidatar-se. (...)».Continue a ler.
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