sábado, 5 de maio de 2018

MINISTÉRIO DA CULTURA | DGARTES | Afinal «a Diretora-Geral que nos interessa» foi demitida pelo Ministro da Cultura depois do Secretário de Estado da Cultura ter retirado o Despacho de Nomeação enviado ao Diário da República por duas vezes ...


O que nasce torto tarde ou nunca se endireita, e foi o que aconteceu (está a acontecer) com a  demissão da Diretora-Geral da DGARTES. Mais uma a fazer jus ao padrão  entradas/saidas dos dirigentes neste organismo. E  «a diretora-geral que nos interessa» - as palavras são do  Ministro da Cultura quando a interessada foi nomeada em regime de substituição há quase dois anos  -  não resistiu a uma investigação jornalistica, que refere ilegalidades em vários momentos do processo em causa: incompatibilidade de funções; ausência de condições para poder ser admitida a concurso  pela CRESAP; ultrapassagem do tempo possível em regime de substituição; ... A ser verdade o que se fica a saber pela reportagem as falhas não parecem ser apenas da ex-Diretora-Geral (em regime de substituição) da DGARTES. Uma coisa é certa, os governantes queriam mesmo aquela Diretora-Geral, porque ao fim de todo este tempo «em regime de substituição»  continuam a fazer uma boa avaliação do desempenho da DGARTES e das suas dirigentes! Mas não bastaria o caos em que estão os concursos! E o SIADAP? (o seu não cumprimento também dá para demitir). E o não reconhecerem que é necessário refundar a Direção-Geral! E... Uma vez mais:  a MUDANÇA recentemente prometida pelo Primeiro Ministro tem de incluir a reforma da DGARTES e nela uma vez por todas há que fixar O PERFIL DOS SEUS DIRIGENTES. Não vale a pena pedir à CRESAP para abrir novo concurso nas atuais circunstâncias ... E prévio a tudo: auditoria, precisa-se. Para mostrar o verdadeiro  estado dos serviços para lá do que é público. E claro, é desajustado assobiar para o lado, a situação exige PLANO DE EMERGÊNCIA e como tarefa imediata há que dizer «preto no branco» como estamos em matéria de concursos. A dimensão do desastre através de um indicador: quase a meio do ano de 2018, uns não sabem quanto vão receber, outros se ainda podem recorrer, outros a não perceberem porque não form abrangidos, outros ... 
Senhor Primeiro Ministro, tem de voltar ao seu papel de «bombeiro interrupto».
Ah, pensando bem, dá ideia que «a Diretora-Geral que nos interessa» não foi muito bem tratada neste episódio pelos «seus protetores».  

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