terça-feira, 11 de dezembro de 2018

«APOIOS COMPLEMENTARES» | em que circunstâncias ? | E APROVEITANDO A BOLEIA DIGAM-NOS DO PORTUGAL 2030 PARA A CULTURA E AS ARTES






E  QUEM É QUE NÃO FICA SATISFEITO COM MAIS UNS DINHEIRITOS PARA A CULTURA? Nós por aqui ficamos ..., mas isso não impede que não haja perguntas para fazer. Do que se pode ler sobre este Programa no site da DGARTES:

«A DGARTES divulga a decisão final do concurso do Programa de Apoio a Projetos - Apoio complementar ao Programa Europa Criativa que visa exponenciar a boa execução dos projetos apresentados por entidades nacionais e estimular o número de entidades portuguesas líderes ou parceiras de candidaturas apresentadas ao subprograma Cultura. Este apoio complementar, permite assegurar parte do autofinanciamento exigido e aprovado nas linhas de financiamento de projetos de Cooperação Europeia, de Plataformas Europeias e de Redes Europeias aprovadas pelo Programa Europa Criativa. Os apoios a conceder incidem nas áreas das artes performativas (circo contemporâneo e artes de rua, dança, música e teatro), artes visuais (arquitetura, artes plásticas, design, fotografia e novos media) e cruzamento disciplinar, cujas atividades se desenvolvem em território nacional e/ou internacional e se inscrevem nos domínios da criação, programação, internacionalização, circulação nacional, desenvolvimento de públicos, edição, investigação e formação. (...)».Leia mais.
Lembrando perguntas que há muito se fazem na sua versão inicial ou reformulada questões de fundo: este concurso obedece a que estratégia? Vai repetir-se? E já que estamos com fundos comunitários, como ficou a cultura na reprogramação acabada de ser anunciada no âmbito do PORTUGAL 2020?


Leia aqui


E introduza-se o «Portugal 2030»: exigir reuniões na esfera da Cultura e das Artes parece elementar. Ou não será, Senhor Primeiro Ministro? E até se podem discutir questões de contabilidade. Mas na esfera do Ministério da Cultura já se sabe, nada de fazer perguntas incómodas ... até porque não têm respostas, e se têm não adiantam nada, ou apenas servem para desviar as atenções ... E também aproveitando a ocasião,  voltemos a pergunta já em tempos feita:como estará o Governo a tratar da Recomendação da Assembleia da República que se segue?


Não, não tentem mostrar normalidade onde ela não existe:

Em particular,como interpretar e conciliar o que ali se pode ler, com o que está na Recomendação da Assembleia da República?, ou seja: «A adoção das propostas será feita através da alteração de portarias, que serão brevemente colocadas em consulta pública, o que permitirá acelerar o calendários dos concursos, não comprometendo os prazos adequados para a divulgação dos resultados e a consequente atribuição de apoios». Parece que ainda não perceberam: é o MODELO que está em causa, senhores!, como decorre da Recomendação da imagem. Querem introduzir umas «buchas»?, força!, mas não tapem o sol com a peneira. Aliás, isso mesmo também decorre do que o Grupo de Trabalho concluiu - todos ou parte dos seus membros. E do que o Parlamento emana ... Mas não vale a pena, só ouvem quem querem ouvir! Mais, contrariamente ao verso, dá ideia que não ouvem, não leem, não veem, PARA PODEREM IGNORAR ...

 



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