SINOPSE
«Tenha-se sempre presente que a Assembleia de 11 de Março de 1975 se realizou poucas horas depois de ter ocorrido um ataque armado violento, com meios aéreos e terrestres, contra uma Unidade à qual pertenciam militares participantes nessa mesma Assembleia. Mas, e tal é liminarmente claro na gravação, uma ou outra intervenção mais emocionada ou desabrida, ou até apelo a retaliação violenta sobre os chefes golpistas, fruto da situação recém-vivida, não tiveram qualquer eco no coletivo e nas decisões tomadas, bem pelo contrário, nem consequências, nem ecos externos imediatos.»
[Carlos de Almada Contreiras] «Em 25 de Abril de 1974, os Capitães de Abril prometeram aos portugueses um novo Portugal. (…) Gostaríamos de recordar apenas as boas - onde a aprovação da Constituição da República em 2 de Abril de 1976, depois das primeiras eleições livres (Assembleia Constituinte) em 25 de Abril de 1975, ocupa lugar cimeiro - mas, para que os erros no passado nos ajudem a construir um futuro melhor, não podemos ignorar os acontecimentos que poderiam mesmo ter inviabilizado a consumação do projeto de Abril.»
[Vasco Lourenço] «A transcrição das gravações permite desfazer alguns equívocos, boatos e falsidades sobre o que efectivamente se passou na Assembleia. (…) Este é um momento importante da história da Revolução de Abril, já que uma parte, ainda que bastante minoritária da Assembleia, procurou radicalizar a revolução, aproveitando a vitória em dia de golpe militar, levando-a para um regime de terror e possivelmente para uma guerra civil. Essa possibilidade foi tratada num momento-chave em que o poder (Presidente da República, JSN, Governo e Coordenadora) se expôs directamente, corpo a corpo, a uma assembleia bastante numerosa, onde estavam presentes as mais variadas tendências políticas, com soldados armados na sala e muitos nervos à flor da pele. Por estas circunstâncias já seria histórica esta Assembleia, o que aumenta o valor documental da gravação que a registou.»
[Jacinto Godinho]. Saiba mais.
[Carlos de Almada Contreiras] «Em 25 de Abril de 1974, os Capitães de Abril prometeram aos portugueses um novo Portugal. (…) Gostaríamos de recordar apenas as boas - onde a aprovação da Constituição da República em 2 de Abril de 1976, depois das primeiras eleições livres (Assembleia Constituinte) em 25 de Abril de 1975, ocupa lugar cimeiro - mas, para que os erros no passado nos ajudem a construir um futuro melhor, não podemos ignorar os acontecimentos que poderiam mesmo ter inviabilizado a consumação do projeto de Abril.»
[Vasco Lourenço] «A transcrição das gravações permite desfazer alguns equívocos, boatos e falsidades sobre o que efectivamente se passou na Assembleia. (…) Este é um momento importante da história da Revolução de Abril, já que uma parte, ainda que bastante minoritária da Assembleia, procurou radicalizar a revolução, aproveitando a vitória em dia de golpe militar, levando-a para um regime de terror e possivelmente para uma guerra civil. Essa possibilidade foi tratada num momento-chave em que o poder (Presidente da República, JSN, Governo e Coordenadora) se expôs directamente, corpo a corpo, a uma assembleia bastante numerosa, onde estavam presentes as mais variadas tendências políticas, com soldados armados na sala e muitos nervos à flor da pele. Por estas circunstâncias já seria histórica esta Assembleia, o que aumenta o valor documental da gravação que a registou.»
[Jacinto Godinho]. Saiba mais.
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