domingo, 23 de fevereiro de 2020

ANDARÁ TUDO ISTO LIGADO? | Ministério da Cultura que não existe | Gabinetes Governamentais XXL | Dirigentes em regime de substituição como forma de governar| Estruturas de missão por tempo infinito| Grupos de Trabalho a eito| Perfis de Dirigentes conforme os dias | Desaparecimentos de obras de arte | Vínculos «quase» | Orçamentação por programas| ...





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O que se passa nos dias que correm na esfera da «Cultura institucional» leva-nos à pergunta constante do titulo deste post. Pensávamos que perante as dúvidas teriamos forma de as dissiparmos de maneira fácil. Pois bem, tente e avaliará da dificuldade. Eventualmente as respostas poderão ou deverão vir de diferentes proveniências: Governo, Parlamento, Academia, Comunicação Social, ... E não nos venham dizer que a Sociedade Civil (seja isso o que for) é que devia ter as respostas ...Quando muito deve fazer as perguntas e aguardar, exigir, as explicações. Nesta linha densifiquemos as questões:

1 - Concluimos pelo que está no Portal do Governo (ver imagem acima), por aquilo a que chegamos «googlando», ou consultando a Lei orgânica do Governo,que a sua organização bem como do Aparelho Estatal já não é feita em torno de «Ministérios». Isto já vem detrás. Em 2015 fizemos este post que também está refletido na imagem inicial. Lembramo-nos de termos telefonado a fazer perguntas... Curiosamente, mais tarde foi tudo passado «a Ministros».  Esta realidade pouco clara (em trânsito?) como se tem tentado ilustrar neste blogue é, a nosso ver, particularmente nefasta para a Cultura. Ainda recentemente a propósito da saida  do Presidente da OPART para Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros tocámos no problema.Se estivermos atentos, a Governante da Cultura faz com frequência alusão «à área» e não a «Ministério». No geral os nossos políticos estarão convencidos que o «Povo» não estará preparado para estas evoluçoes... Por aqui, pelo Elitário Para Todos, até se poderá pensar que «Os Ministérios ou equivalentes» são espécies em vias de extinção, mas enquanto não tivermos soluções organizativas substitutas com fundamentação teórica e técnica, devidamente divulgadas, e com lógica que os cidadãos percebam, pedimos que nos disponibilizem o que outros fazem. Por exemplo, vá à internet, escreva «Ministère de la Culture» e veja o que lhe aparece.


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continua ...



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