segunda-feira, 31 de agosto de 2020

DOS LADOS TODOS SOBRE A FESTA DO «AVANTE!» | «A Festa do Avante!, um acto responsável organizado com a máxima exigência de protecção que o PCP não descura e promove, é um contributo para afirmar o bem-estar, a saúde e a fruição da vida»

 

 
 
Outro excerto:«(...) No seu conteúdo, o Parecer traduz a tomada de conhecimento que na Festa do Avante! estão preenchidas condições de segurança iguais ou superiores àquelas que se dispõem na frequência das praias, nos numerosos espectáculos e festivais que se realizam pelo País ou simplesmente nas idas a centros comerciais. Sem prejuízo do registo de recomendações que se acolherão, em função da avaliação concreta do Plano de Contingência apresentado pelo PCP (que ainda hoje será divulgado), este preenche e respeita o conjunto de normas em vigor. Num quadro em que a garantia de protecção sanitária deve respeitar simultaneamente os direitos, liberdades e garantias constitucionalmente consagradas. (...)».

 

«Os autores, os artistas e todos os profissionais que integram este sector apenas reclamam que o reconhecimento que lhes é dado a nível imaterial seja materializado e vertido para os planos de alocação dos fundos que estão disponíveis para o nosso país»

 


 
 
 

DOS OUTROS | FRANÇA | Plano Adicional de Apoio às Artes Performativas

 

  

Veja aqui

 

«Hard hit by the health crisis, the performing arts sector will benefit from an additional €432 million to support private and public sector companies, authors and artists».

 

 

 

«There is a passage in “How to Be an Antiracist,” the enormously popular polemic by Ibram X. Kendi, that strikes me as simultaneously absurd and illuminating. Kendi argues that race is a human invention, not something given by nature. He wants no ambiguity on this matter».

 

 

 

sábado, 29 de agosto de 2020

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

NO ESPAÇO PÚBLICO | TIPO CONSULTORES «PRO BONO» (5) | Alexandre Pomar no seu blogue


 

Ao acaso, de lá (o destaque é nosso):

«(...)A Graça tem muito jeito para se pôr a jeito, de facto, o que até tem 'graça'. Está mal assessorada e ouve pouco as pessoas que consulta, pelo que me dizem. É obstinada, o que é um defeito e uma qualidade. É um ministério de lobies e de castas, de corporações e egos; um ministério sem memória própria, onde o trabalho de casa se faz pelo google ou não se faz. O Costa não se interessa e gosta de intrigas, divide para reinar. Artes e culturas são áreas problemáticas que servem para a ostentação nos casos de sucesso e o resto é conversa, ou um poço sem fundo de competição e desentendimentos. ( 1 Agosto)».

 

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Nikias Skapinakis

 


Este post porque ficámos sem Nikias Skapinakis:


«Morreu Nikias Skapinakis, "mestre da cor e da forma" e um dos nomes maiores da pintura portuguesa do século XX»

 

E desta sua Biografia«Nikias afirmou em entrevista: «A minha actividade política, legal e subversiva, na época, emprestava-me uma motivação que influenciou a minha capacidade de resistência ao ambiente que defrontava. De resto, não creio que de outra maneira pudesse ter pintado os retratos colectivos dos "Caminhos da Liberdade" e da "Melancolia em Portugal. (...) "O Teatro dos Outros", filme de Jorge Silva Melo sobre o meu trabalho, documenta com fotografias, quadros, filmes, de diversos autores meus contemporâneos, esse tempo do negrume português. A sequência fílmica que mostra Lisboa, a preto e branco, nas fotografias de Sena da Silva, Carlos Calvet, Gérard Castello Lopes, Victor Palla, culminando nas cenas de Fernando Lopes, que evocam as noites quentes do Hot Clube; ["Belarmino"], remete-nos para um tempo do qual já não há referências. As pessoas subiam e desciam o Chiado, vestidas de escuro, a cidade era triste, os entretenimentos parcos e vigiados. É uma apagada tristeza o que se conta nessa reportagem breve, por assim dizer, sociológica. E creio que dá uma nova luz às minhas desoladas paisagens e aos meus entediados, ensimesmados, modelos».

E o Presidente da República lembrou um “oposicionista livre”.

 

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

PARA QUEM NÃO SAIBA OU ... NÃO QUEIRA SABER | os festivais não estão proibidos

 

 «(...) A lei em vigor (19/2020 de 29 de Maio) é absolutamente clara ao permitir a realização de festivais (no2, do artigo 5o A, do aditamento ao DL no 10-I/2020) quando explicitamente excepciona da proibição genérica "Os espectáculos referidos no número anterior só podem ter lugar em recinto coberto ou ar livre, com lugar marcado e no respeito pela lotação especificamente definida pela DGS em função das regras de distanciamento físico que seja adequadas face à evolução da doença COVID-19".(...)». Veja aqui.

 

 

Expressões do (E) estado da Cultura em Portugal

 


 

Excerto do trabalho do Público:

«(...)  Por que razão está ainda por abrir uma exposição pronta há mais de dois meses e que ocupa mais de metade do museu? Por que razão não podem vê-la os visitantes, que continuam a pagar bilhete inteiro? Emília Ferreira, directora do MNAC em regime de substituição há já quase três anos, explica: “Tivemos problemas com a iluminação em duas das salas a uma semana da abertura — caíram calhas e projectores com mais de 20 anos que já tínhamos pedido para serem substituídos há muito tempo — e pedimos à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) dinheiro para os substituir, porque o museu não dispõe de orçamento e tem de receber tudo da tutela. Também precisávamos de financiamento para as tabelas [textos de parede e legendas das obras] e outra sinalética menor, como é habitual numa exposição, mas, tanto num caso como noutro, nunca chegou.” Os materiais de iluminação de que fala Emília Ferreira estão orçados em seis mil euros e fiariam nas galerias do museu para futuras exposições, naturalmente. (...)».

 

 

A FORÇA DA DANÇA E SERGEI POLUNIN



 

 

A propósito no «The Guardian: «Sergei Polunin dances with his demons to Hozier's Take Me to Church -David LaChapelle captures the Ukrainian dancer’s battle to make peace with his talent – and in another viral video, Baryshnikov partners Lil Buck» - Leia aqui.E talvez possa e queira (re)ver Documentário passado há dias na RTP2:  


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

«Bode Inspiratório»

 

 
SINOPSE

«Grupo de 46 escritores vai publicar diariamente um novo capítulo de uma história que começa com Mário de Carvalho e termina, no final de abril, com Luísa Costa Gomes. […] Segundo Ana Margarida de Carvalho, o projeto vai funcionar "como um folhetim à antiga. Um começa e o outro tem que continuar, lendo os anteriores, mas mais apegado ao que o precede. A ideia é cada um ter 24 horas para escrever o capítulo e sair um por dia."»
[Expresso]

Saiba mais 

 

 

 

 

domingo, 23 de agosto de 2020

«The CHART De-centred reader examines the current state of the art world and presents an overview of the contemporary art scene in the Nordics and beyond»

 

 

«The CHART De-centred reader examines the current state of the art world and presents an overview of the contemporary art scene in the Nordics and beyond.

This 200 page publication features works by the 76 exceptional artists presented at CHART 2020 combined with newly commissioned writings from 21 voices from across the art world. Read through historical and contextual pieces, artists' conversations, interviews with collectors and museum directors, critical overviews, diary excerpts, and more.

Writers and contributors include Jennifer Higgie (Frieze Magazine), Kenny Schachter (Artnet), Christian Viveros-Fauné (The New Yorker, Art Review, ArtNews), Zoé Whitley (Chisenhale Gallery, London), Valeria Napoleone (Collector and Art Patron) and Gitte Ørskou (Moderna Museet, Stockholm)».

 

 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Sérgio Godinho | «O Novo Normal»










«INDIE LISBOA» | 25 ago 2020 - 5 set 2020

 

 E o site geral do festival  neste endereço
 
 

«AS MÁSCARAS» QUE SE CONVERSARAM NO FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA 2020

 

 Veja aqui

 

Vivemos afogados em máscaras - designação que damos aos adereços que colocamos no rosto para ajudar a proteger no combate ao COVID.  Mas não é dessas que fala o livro acima, lançado no Festival de Teatro de Almada 2020 no âmbito do Sentido dos Mestres relacionado com a «Lição» do ano anterior.  Palavras do autor tiradas daqui:
«Anossa primeira apresentação de Dr Nest no Festival de Almada, em 2018, foi também a nossa estreia desse espectáculo num palco ao ar livre. Consequentemente, estávamos nervosos, e um pouco preocupados com a ideia de essa nossa história sem palavras não conseguir chegar ao público. Acabou por revelar-se uma apresentação maravilhosa, memorável pela sua vivacidade e capacidade de entretenimento, sem ter deixado de ser profunda. Demonstrou a que ponto o poder evocativo pode emanar de um público atento e curioso, um poder que captura os actores, permitindo-lhes abandonar o porto seguro dos ensaios.
Um ano mais tarde, já menos preocupado, muito embora ainda um bocadinho nervoso, iniciei durante o Festival de Almada um workshop com jovens fazedores e estudantes de teatro portugueses. Tal como havia já experimentado, tanto enquanto actor como enquanto espectador do Festival, senti acima de tudo uma curiosidade atenta. Encaro o meu trabalho como uma troca entre mim e as pessoas mais novas, e não apenas como uma transmissão de conhecimento. Confio na sua abertura de espírito, na sua disponibilidade e na sua coragem para se envolverem em novas experiências. Igualmente necessário é o seu interesse sincero no tema. O workshop foi para mim tão memorável quanto os espectáculos.
O que não encontrei foi ignorância – creio que não tem a vida facilitada em eventos como o Festival de Almada – e isso é uma coisa boa. Que a curiosiodade atenta possa propagar-se e contribuir para preservar o que foi criado em Almada».

 E a Nota Prévia:

Aqui saiba mais decorrente do lançamento do livro na Esplanada do Teatro Municipal Joaqui Benite a 20 JUL 2020 - e que excelente conversa aconteceu. Começa assim:


«Na edição do ano passado do Festival de Almada, Hajo Schüler, mestre do teatro de máscara e director artístico da companhia alemã Familie Flöz, foi o artista convidado a partilhar alguns dos seus saberes com os aprendizes e profissionais das artes performativas que se inscreveram para participar no workshop O sentido dos Mestres – um programa realizado em parceria com a Share Foundation cujo objectivo é juntar durante o Festival alguns dos mais destacados criadores teatrais e alunos, profissionais e, sempre que é possível, também o público de teatro. Transcritas as suas palavras durante esse seminário de formação prática, preparámos com elas um novo título da colecção O sentido dos Mestres – um conjunto de livros (por vezes bilingues, como é o caso deste) que começámos a editar em 2015, e que conta já com os títulos Luis Miguel Cintra: cinco conversas em Almada, Peter Stein: a palavra e a cena, Ricardo Pais: aprender a esquecer, Juni Dahr: uma casa para Hedda e Olga Roriz: narrativas do corpo. (...)».

 

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA | «Quatro razões para ler Esquirol»

 

 

 

Sinopse

«A Resistência Íntima é um atento e profundo ensaio sobre a condição humana. Contra as forças desagregadoras que nos condenam a um exterior superficial e a um interior volúvel, Josep Maria Esquirol propõe uma experiência e uma ética da proximidade, da valorização da quotidianidade e do cuidado de si. "Reconhecemos que resistência íntima é o nome de uma experiência, própria da comarca da proximidade; comarca que não é visita de um dia, mas estância habitual. Mas hoje não é fácil estar nela. A proximidade não se mede em metros nem em centímetros. O seu oposto não é a distância, mas a ubíqua monocromia do mundo tecnificado"». Saiba mais.

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É sobre o Ensaio acima a crónica desta semana de Tolentino Mendonça do semanário Expresso desta semana - Quatro razões para ler Esquirol.  De Lá:

 «(...) A situação de emergência global trouxe à ribalta discursos diferenciados sobre como se resiste às situações de catástrofe, a esta presente e às anunciadas. Temos de estar melhor preparados — parece ser uma das lições unânimes a colher. Penso que uma forma de preparação decisiva, no nosso mundo incerto, é aquela que nos chega através da capacidade de pensar».

 

 

DOS OUTROS | «It’s official: galleries and art fairs at risk of collapse can apply for UK’s £1.57bn rescue package»

 

 
 
 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE SETÚBAL | de 21 a 29 agosto 2020

 

 

Veja aqui 

 

Do semanário Expresso desta semana sobre o Festival:

 «Queremos voltar a pisar o palco, tocar, abraçar. Tirar as máscaras, que agora se tornaram tão mais simbólicas.” É com esta mensagem que o Teatro Estúdio Fontenova inicia a XXII Festa do Teatro, o Festival Internacional de Teatro de Setúbal. Não é apenas mais uma edição, é aquela que resiste à pandemia, que não abdica de acontecer e, acontecendo, traz à cena questões centrais na nossa atualidade: a liberdade (ou não) da identidade de género; a repressão da vivência das relações amorosas; o passado colonizador de Portugal; o lugar da mulher na sociedade; todas as formas de discriminação. Não foi intencional desenhar uma tal linha temática no festival, diz José Maria Dias (diretor do Teatro Estúdio Fontenova e do festival, que este coletivo organiza) ao Expresso, mas — olhando para a programação — ela está lá. (...)».

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Veja também na conta facebook do Festival

 

terça-feira, 18 de agosto de 2020

«Summer of Solidarity»

 

 
 
 
 

«“Summer of Solidarity” is a summer-long collaborative journalism and creativity initiative collecting human stories from across wider Europe throughout the summer of 2020. We aim to document this once-in-a-lifetime season, feed our curiosity, and create a space where we can meet, discover and debate – at a time when Europeans can’t travel and interact as usual». Saiba mais.

 

 

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

«é urgente uma estratégia nacional para o Património Cultural, que substituta uma série de decisões casuísticas, as quais têm tido como consequência o agravar de assimetrias culturais, sociais, económicas e geográficas»

 

 

 

«Na carta a que ODigital.pt teve acesso, Maria de Jesus Monge, afirma que “é urgente uma estratégia nacional para o Património Cultural, que substituta uma série de decisões casuísticas, as quais têm tido como consequência o agravar de assimetrias culturais, sociais, económicas e geográficas.”

A Presidente do ICOM Portugal mostrou alguma preocupação com o avanço do “processo de absorção das DRC pelas CCDR sem que tenha sido feita uma avaliação de anteriores situações de mudança de tutela”.

Mas Maria de Jesus Monge vai mais longe ao acusar a tutela de “total ausência de medidas para preparar a implementação da referida autonomia, que já deveria estar a funcionar quando da tomada de posse dos novos diretores agora a concurso.”

Já sobre o Museu Nacional de Évora, a Presidente do ICOM Portugal revela que “desde a reabertura pós-confinamento, já por várias vezes fechou portas por falta de pessoal e continuará a fazê-lo se não houver reforço imediato da equipa”, acrescentando que “este museu vive há décadas uma situação precária de suborçamentação e falta de pessoal”. (...)». Continue a ler.

 

 

«Algoritmos, arte e internet: os desafios dos museus na pandemia e depois»

 

 
 
 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

«Nu com a minha música: Caetano Veloso canção por canção»

  

 
 
 «Lembranças da infância em Santo Amaro da Purificação (Trilhos urbanos); relatos de sonhos (Araçá blue) e de episódios que inspiraram diretamente suas canções (A voz do morto); comentários sobre literatura e cinema; reflexões sobre o samba e sobre o Brasil. Nu com a minha música: Caetano Veloso canção por canção expõe em riqueza de detalhes o modo como o pensamento múltiplo do compositor baiano se completa e se realiza nas próprias canções. Trata-se de uma conversa informal entre ele e o poeta Eucanaã Ferraz, girando em torno de 54 músicas, cada uma delas sendo iluminada por um ângulo inusitado. Uma conversa gravada em 2003 para ser convertida no caderno que acompanha o livro Letra Só, editado pela Companhia das Letras, e que agora retorna à sua forma sonora, ao lado da ilustríssima presença das canções. Ao desvelar a misteriosa unidade entre pensamento e criação artística, vida e obra, Nu com a minha música oferece a chave para um acesso privilegiado ao amplo universo da arte e do pensamento de Caetano Veloso».
 
 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

«CIRCO» | de um caso individual a um Centro Nacional de Artes do Circo ...

 

 
 
«Ricardo Serrão Mendes, by his own admission, “a rather special journey”. Nothing predisposed this 26-year-old, who saw himself as an architect, to join the prestigious Centre national des arts du cirque (CNAC), except a tenacious desire to “put [his] body to work”. Of Portuguese origin, he left his native country at the age of 17 to settle in Switzerland, where he studied architecture. However, when he graduates four years later, he already knows that his path is elsewhere. (...)». Continue a ler no site do Ministério da Cultura de França.
E também de lá: