quinta-feira, 11 de maio de 2023

«(...)Passam os meses, já mais de um ano, sem que saibamos como afinal vai ficar a DGPC (...)»

 


Outro excerto: «(...) Passam os meses, já mais de um ano, sem que saibamos como afinal vai ficar a DGPC. Mas, a ser assim, tratar-se-á (ou tratar-se-ia) de algo tão inusitado que as reacções violentas dos presidentes das CCDR não se fizeram tardar, novamente em termos que para o comum cidadão fazem todo o sentido: como pretender, no referido quadro político, que a Fortaleza de Sagres ou o Palácio Ducal e Castelo de Guimarães passem a ser geridos e as suas receitas arrecadadas em Lisboa? Por muito que se observe que o cerne da questão não está aí, mas na potencial devassa do território, ao serviço de “facilitadores” locais e debaixo de modelos de desenvolvimento não sustentável, por muito que se invoque também a necessidade de políticas nacionais integrantes dos mais importantes ícones patrimoniais portugueses, os únicos que ademais geram receita líquida (assim compensando parcialmente todos os restantes que são e serão sempre altamente deficitários), a verdade é que ninguém, se não talvez apenas alguns especialistas mais persistentes na prossecução do que entendem constituir “bem público”, estará disponível para continuar a apostar nos princípios, em face da prática da vida.(...)»

 

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E aproveite-se este artigo para se ampliarem preocupações:  é de dizer também que passam os meses e não se percebe de que REESTRUTURAÇÃO GLOBAL vai ser objeto o Ministério da Cultura nomeadamente em função da extinção das Direções Regionais de Cultura. Mas a necessidade (e a promessa) de refundação já vinha detrás ...   

 

 

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