Excerto:«Exma. senhora ministra da Cultura, Exmo. senhor ministro da Economia, e Exmo. senhor ministro das Finanças, |||(...)Este ano, a situação agravou-se. Os beneficiários de projetos apoiados (2022 e 2023) ainda aguardam que lhes seja pago o que é contratualmente devido e os com projetos apoiados na primeira chamada de 2024 esperam desde 14 de agosto a assinatura dos respetivos contratos. Como resultado, temos os seguintes problemas: produtoras com filmagens em curso, ou finalizadas, endividam-se junto da banca para resolver problemas de tesouraria, falham sistematicamente os prazos de amortização dos empréstimos e, em consequência, recorrem a vias de prolongamento do crédito, assumindo a sobrecarga de custos financeiros e pondo em risco a sua sustentabilidade financeira. Outras, com projetos apoiados, adiam filmagens, sem saber quando as irão retomar.
Não se resolvendo este problema rapidamente, centenas de postos de trabalho vão ficar em risco.
Sem perspetiva de solução, no dia 23 de outubro fecha o prazo de candidatura da segunda chamada, no valor de 7 milhões de euros.
Exposto isto, vão V. Exas. aguardar que as produtoras de cinema e audiovisual entrem em processo de insolvência, com a consequente perda de empregos, ou vão resolver a situação, fazendo cumprir os contratos, efetuar rapidamente os pagamentos e avançar para a contratualização dos novos projetos apoiados pelo incentivo da primeira chamada deste ano? (...)».
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