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O JN também lhe dá espaço: «Filme que homenageia o teatro amador estreia esta quinta-feira». De lá: «(...) Sérgio Agostinho, diretor artístico da Peripécia Teatro e narrador do filme, diz, ao JN, que a longa-metragem “Operário Amador” surgiu da “necessidade” de contar a história do grupo do pai e de outros operários do setor têxtil. Na década de 1970, criaram a companhia “Teatro Construção”, em Joane, no concelho da Vila Nova de Famalicão. “Foi o grupo em que eu comecei a ver e a fazer teatro. (...)». E da noticia completa que nos fizeram chegar (obrigado, gente!) este recorte:
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E cá temos este feliz acontecimento que nos leva a perguntar à ADMINISTRAÇÃO sobre a situação do TEATRO AMADOR. Em particular, GOVERNO, não nos venham dizer simplesmente que isso é das Direções Regionais de Cultura - mas que esquecimento o nosso, já não existem ... E lá fomos em busca das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional - por exemplo a do Norte. Avalie por si.
Por outro lado, sendo o «Operário Amador» um objeto cultural que valoriza a memória, temos uma sugestão ao Governo Central. Mas antes, utilizando palavra de Ministra de ontem, afinal o «patrão» por tudo responsável, lembrando-se também Ministro do passado que não tolerava tal expressão, e aproveitava para nos lembrar os SETORES (diferentes) previstos na Constituição, e em termos de Governação do Estado, qualquer coisa que nos levava aos PODERES «Central», «Regional» e «Local» que tendo cada um atribuições e competências próprias têm obrigação de trabalhar de maneira articulada, sim, cada um com «olhares autónomos». Com identidade. Em que não falte estratégia. E o planeamento subjacente. Isto seja para BOMBEIROS ou na circunstância para o TEATRO AMADOR. Então, vamos lá à sugestão: DGARTES faça-nos a história do que foi o passado desta Direção Geral na esfera do Teatro Amador, seguindo-se como a atividade pública nesse domínio foi sendo retalhada pelo País ... Pode chamar-lhe «Atlas». E o «mapa» base para os dias de hoje pode ser o que já tem preparado:
E também poderíamos adiantar que se faça REFLEXÃO sempre adiada nos tempos mais recentes - mas há memória, mas há memória - sobre o que é «PROFISSIONAL» e «AMADOR». E como não recordar o «Projeto AMADOR, A COISA AMADA» da Coimbra Capital do Teatro! O conceito base: essencial, o Teatro Amador, para a tão propalada «criação de públicos». E será útil sabermos como Companhias Profissionais trabalham com Amadoras - «a olho»estamos certos que ao longo dos tempos vamos encontrar «pérolas». Ah, todos saberemos isso, mas não é demais lembrar que estas coisas não se podem esgotar em mais «umas buchas» nos Regulamentos de Apoios - seja ao Profissional, seja ao Amador. No Ministério da Cultura ou nas CCDRs.
Para terminar, quantas «histórias», como a do Teatro Construção - JOANE, não haverá para contar!
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