Ler a notícia aqui, da qual os excertos que se seguem (sublinhados nossos):
«(...)
Já em 2012, um ano depois de os Artistas Unidos se terem estabelecido no Teatro da Politécnica, a Universidade de Lisboa tinha ameaçado pôr termo ao contrato com a companhia de teatro por esta não cumprir as contrapartidas financeiras pela cedência do espaço na antiga Cantina da Politécnica de Lisboa. A renda anual é de 40 mil euros e os Artistas Unidos devem já 68 mil euros, diz o reitor ao PÚBLICO. Um problema que, segundo António Cruz Serra, se arrasta exactamente desde 2012 e sem nenhuma resolução à vista. A companhia, por seu lado, alega não ter condições para pagar estes valores, depois de a Direcção-Geral das Artes (DGArtes) ter diminuído os apoios financeiros. E lembra ainda o investimento que fez no espaço, como algumas obras para ali desenvolver o seu trabalho. (...).
A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) [não há Secretaria de Estado da Cultura, lembramos uma vez mais ] destaca ainda ao PÚBLICO que, “no contexto das limitações que se colocaram a Portugal no pós-crise económica e financeira de 2008, também o Orçamento do Estado na área da cultura foi afectado”. Os Artistas Unidos não ficaram imunes aos cortes, mas, desde 2009, diz a SEC, a companhia recebeu da DGArtes “o montante total de apoio" de 2.265.982 euros, "numa média anual de 453.196 euros”. “O Estado continua a garantir o apoio directo à actividade artística de carácter profissional, tendo os Artistas Unidos um apoio quadrienal (2013-2016) de 998.400 mil euros, correspondendo o ano de 2014 a um montante de 249.600 mil euros.” (...)». E estas contas significarão o quê para o problema em presença? Apetece dizer que um pouco de pudor não ficará mal a ninguém !
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