sexta-feira, 8 de agosto de 2014

ASSIM VAI A CULTURA | «Portugal ainda não tem representação oficial para Veneza»



«A nove meses da inauguração da 56.ª edição da Bienal Internacional de Artes de Veneza a Direcção-Geral das Artes (DGA) não tem ainda definidos o comissariado nem o artista que fará a representação oficial portuguesa.
Depois do atraso histórico no anúncio de João Maria Gusmão e Pedro Paiva para a edição de 2009 e do polémico processo de escolha de Joana Vasconcelos para a de 2013, em 2015 volta a estar em causa o tempo de preparação para a mais antiga e importante bienal de artes plásticas do mundo.
Por email, anteontem à tarde, o director-geral das Artes, Samuel Rego, limitou-se a confirmar a inexistência de quaisquer escolhas até agora. Acrescentando como comentário único: “No tempo oportuno, a Direcção-Geral das Artes dará a conhecer o comissário da representação oficial portuguesa.” Na mesma altura, o PÚBLICO pediu declarações ao gabinete do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier. Até à hora de fecho desta edição, este não deu qualquer resposta.

Foi precisamente com Barreto Xavier à frente da DGA que se deu o maior atraso de sempre no anúncio para a representação oficial portuguesa. Só em Janeiro de 2009, já a menos de seis meses da inauguração de Veneza, Barreto Xavier anunciou a escolha daqueles que viriam a ser os mais jovens representantes portugueses de sempre na bienal, a dupla constituída por João Maria Gusmão, então com 29 anos, e Pedro Paiva, então com 31. Antes desse anúncio, e durante longos meses de especulação e controvérsia, estivera na mesa o nome do cineasta Pedro Costa, com quem as negociações acabaram por cair por terra. Simultaneamente, começara a correr o nome de Joana Vasconcelos, que viria a ser a escolha de 2011. (...)». Continue a ler no Público online.

Nada a fazer, esta forma de actuação está no ADN da Governação para a Cultura ...   



1 comentário:

  1. Convém adoptar alguma prudência a respeito das guerras de Veneza: "Porque é que a Vanessa deturpa e mente? Em 2009, não "começou a correr" o nome da Joana... A sua designação estava já a ser construída há tempos (estava a ser organizada e financiada), quando o Barreto Xavier cedeu a intrigas ou pressões (de quem?, era o tempo Sócrates do Pinto Ribeiro) para substituir a srª: dp é que começaram os probls com o cineasta Costa e se foi parar à dupla. Posso dizer que discuti (dialoguei sobre) a escolha da Joana no seu gabinete, antes de se iniciar a confusão - a conversa foi ocasional e eu estava lá a propósito de outras coisas, esclareça-se. Em 2011, o que foi o "polémico processo de escolha de Joana Vasconcelos"? - a polémica só existiu nos jornais, que inventaram a ideia de que 1º se escolhia o comissário e dp o artista (o que só ocorreu com João Penalva e Cabrita Reis, por orientação de José Sasportes - tb sou testemunha: optou-se então por designar directores de museus). Repetir "a polémica escolha de Joana Vasconcelos em 2011" (associar a JV e polémica até o "publico" acreditar...) é um truque jornalístico. Escândalo (sem polémica) foi a nomeação de um director do CAM como representante nacional! A abordagem do atraso de Veneza é prejudicada pelo caracter enviezado na notícia - mas tudo isto só interessa a uma pequena corte!"

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