Conforme divulgámos no posta anterior, o Secretário de Estado da Cultura esteve no Parlamento na Comissão de Educação, Ciência e Cultura para discussão da Proposta do Orçamento de Estado 2015 da Cultura. Se quiser ver e/ou ouvir o que se passou vá aqui e veja no fim da página em «Links associados à audição». Lá também um link para o documento da imagem com a designação Nota explicativa [formato PDF]. E depois de se ler o documento detemo-nos em «explicativa»: é que se tínhamos dúvidas com elas ficámos. Mas, infelizmente, também consolidamos certezas: uma desgraça o que se passa na cultura. Qualquer aspecto particular, mesmo os que à partida seriam inócuos, é isso que dizem. Uma nota que ilustra os défices da explicação, e a opacidade que marca tudo isto: sobre o ORÇAMENTO DE CADA ORGANISMO. Qualquer cidadão, se isso desejasse, deveria ter essa informação de forma linear, ou seja, sobre os organismos que até estão descritos no documento, a saber:
Que tal acrescentar uma coluna e colocar lá o total do orçamento para cada organismo! Como qualquer interessado pode constatar essa não é tarefa fácil se decidir fazê-lo por conta própria recorrendo ao aparato documental existente. E, por exemplo, é legitimo que alguém pergunte onde é que está o Teatro Nacional D. Maria II, ou o São Carlos, ou a Companhia Nacional de Bailado ... . Claro que vão ter que explicar a trapalhada da OPART ... E é legitimo que alguém pergunte sobre a Casa da Música ou Serralves ... até porque agora na lista está o Centro Cultural de Belém. E não venham com argumentos jurídicos, quando o que aqui está em causa é saber para onde vão as verbas do OE para a Cultura, sejam elas poucas ou muitas.
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