Na passada sexta feira, Maria do Céu Guerra abriu a 5.ª Jornada de
Teologia Prática que decorreu em Lisboa com a leitura do livro bíblico do Cântico dos Cânticos, na versão da poetisa Fiama Hasse Pais Brandão. Saiba mais no site da Pastoral da Cultura, onde se lê que na ocasião também foram ouvidas estas palavras (destaques nossos):
«A versão da Fiama é um osso duro, que só uma atriz com a dimensão de Maria
do Céu Guerra podia aceitar», sublinhou o vice-reitor da Universidade Católica,
padre José Tolentino Mendonça, antes da leitura.
Fiama «construiu um texto profundamente literário», «afastando-se da
coloquialidade», ao mesmo tempo que introduziu «uma lentidão muito maior» do que
o original, o que resultou num «texto admirável na intensidade e temperatura das
palavras», assinalou o poeta e biblista.
Maria do Céu Guerra «tem um grande caminho, sobretudo no teatro, que hoje é
uma grande arte de solidão e resistência», realçou igualmente José Tolentino
Mendonça.
«Cada palavra, cada frase, é um campo, e é suscitar um pouco esse campo que
me compete», afirmou Maria do Céu Guerra antes de iniciar a leitura,(...)».
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