A imagem mostra o titulo de uma notícia do Correio do Minho de ontem, 14 de dezembro de 2014. À primeira vista muitos julgarão que se trata de um Programa da «área da cultura» da Presidência do Conselho, através da DGARTES. Mas não, é da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude como o comprova o subtítulo:
Para saber mais sobre o Programa Jovens Criadores ir aqui. Sobre a edição que decorreu nos dias 12 e 13, o trabalho na integra do Correio do Minho:
E pode ouvir-se o Secretário de Estado do Desporto e Juventude neste video.
Face a tudo isto, só se pode estar de acordo e aplaudir a iniciativa, e outras equivalentes, mas ainda que mal se questione, por exemplo, há que saber da relação deste Programa com os demais Programas da Dgartes. No passado, não era a DGARTES que apoiava esta iniciativa? E que justificação para que neste Programa os jovens criadores sejam tratados com autonomia, a nosso ver bem, e na DGARTES têm que ir para «o molho»? E alguém saberá dizer se sempre foi assim? E estas verbas entram nos cálculos da % do Orçamento de Estado para a Cultura? E dispersos por outros organismos da Administração Central, que não os exactamente ditos da cultura, haverá outros PROGRAMAS no âmbito da cultura e das artes? Quem souber que responda. Aqui no Elitário Para todos só por acaso - mais uma vez um leitor atento chamou a atenção - nos apercebemos da situação. E que tal haver um sitio na internet onde se soubesse de tudo o que há para a Cultura e as artes com intervenção dos nossos impostos? E já que estamos a falar de sites na INTERNET:
DiárioNotícias|Madeira
E pode ler-se mais, por exemplo, num artigo online do Público, donde: O novo site designportuguês.pt, nascido esta sexta-feira no âmbito do
Ano do Design Português (ADP), tem uma vocação ontológica. “’Quem faz o quê’ é
uma das coisas mais importantes a fazer no design português”, diz Guta Moura
Guedes, comissária do ADP, a quem o investigador José Bártolo acrescenta um tom
de urgência – a página web quer ser “a plataforma de referência na
cultura do design em Portugal para sabermos quem somos, o que fazemos, onde
estamos”. Um directório-mapa, mas também um espaço para ensaio, crítica e até
curadoria». Continue a ler.
E voltemos «à vaca fria»: não há Secretaria de Estado da Cultura. Apenas uma «área» na Presidência do Conselho de Ministros. E por agora, ainda, mais uma perguntinha: haverá alguma maneira de se saber da intervenção global, e de pormenor, da «Economia» na cultura e nas artes, e de como se pode aceder aos potenciais financiamentos? É que se pode concluir: tanta informação e tão mal informados que se anda no que à cultura e às artes diz respeito! Não é preciso pensar muito para se dizer que há necessidade de se cruzar muita informação para se saber da «transversalização» da cultura nas Administrações Públicas, no passado, no presente e para o futuro.
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