terça-feira, 13 de outubro de 2015

MIGUEL CADETE | «Breves notas sobre o estado da música»




Um excerto: «A consequência da massificação do digital e da internet foi por isso perturbante: a música gravada perdeu grande parte senão todo o seu valor. E a música ao vivo, por representar uma experiência individual e irrepetível passou a ser a nova galinha dos ovos de ouro. Ninguém assiste ao “mesmo” concerto, ainda que esteja presente na mesma sala ou no mesmo recinto em que sucede um festival. Ninguém poderá reviver essa mesma emoção, pois como já vimos, os suportes digitais não conseguem fornecer esse suplemento que a experiência no local permitem. Não encontro melhor do que o slogan de uma patrocinador de festivais de verão: “vais ver ou vais viver?”».
E uma observação nossa:  mas não será este lado,  irrepetível, a magia do «espectáculo ao vivo» de qualquer uma das  designadas artes do espectáculo, e não apenas da música? Pensamos que sim, pelo menos para nós, e para tantos que conhecemos que dizem  sentir da mesma forma ...


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