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«(...)
Castro Mendes observou que, “neste momento, os problemas
que se apresentam tornavam conveniente uma nova direção”, mas lembrou que “quem
tomou a iniciativa de pedir a demissão foi evidentemente a anterior direção do
ICA”, à qual fez questão de “prestar homenagem”.
“A
direção do ICA demitiu-se, foi substituída por outra. Nós respeitámos essa
decisão e esperamos que com a nova direção, com o dinamismo da nova direção,
com a possibilidade de renovar as negociações e as conversas com todos os
parceiros da área do cinema, possamos ir ao encontro de um bom resultado”,
reforçou, prometendo voltar a falar do assunto “muito em breve”.
Na
semana passada, a 17 de maio, Filomena Serras Pereira e Ana Costa Dias,
presidente e vice-presidente, respetivamente, do ICA, pediram a demissão,
aceite pelo Ministério da Cultura, que no dia seguinte anunciou que Luís Chaby
Vaz seria o novo presidente do instituto e Maria Mineiro a nova
vice-presidente, iniciando ambos funções a 01 de junho. (...)». Leia na integra.
Ainda que mal se pergunte: a nomeação vai ser em regime de substituição? Só pode, porque à partida estas coisas terão de passar por Concurso, nomeadamente pela CRESAP, e não houve tempo. Isto é, uma vez mais, a SUBSTITUIÇÃO como regra. E aguardemos a publicação no Diário da República para, nomeadamente, se avaliar se estamos, uma vez mais, em concreto, com mais um «tirocínio» que a comparar com outras situações se poderá prolongar por longos e bons meses..., anos!
Mas parece que esta coisa dos Dirigentes não é exclusivo da Cultura - só que aqui a coisa agrava-se, e em algumas casos já se transformou numa doença crónica - exemplo de estimação: a DGARTES. A propósito aproxima-se um ano de «substituição/tirocínio» das atuais dirigentes. Mas aguardemos a «data» para os devidos festejos ... Se a mudança no ICA trouxer as mesmas mudanças que na DGARTES estamos conversados. Tudo na mesma, mas como se vivia em estado de doença, piorou. Naturalmente.
E sobre estas «coisas», este trabalho do Observador:
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Um excerto: «(…)O ministro ia nomeando os dirigentes que ficavam no cargo de
forma provisória enquanto o concurso não começava ou não se resolvia, e, assim,
os diretores interinos iam ganhando currículo. Quando se candidatavam depois ao
cargo, já tinham experiência suficiente. O próprio
presidente da CRESAP, João Bilhim, admite que nove em cada 10 pessoas
nomeadas em regime de substituição (muitas com ligações partidárias)
conseguiram ser selecionadas pela CRESAP. Pesou o conhecimento
adquirido nas funções. (…)». É o que designamos por tirocínio: como se vê o Elitário Para Todos não está sozinho no diagnóstico. Que alivio para a Cultura ! - fazem o que os outros fazem ...
E para terminar: será que face aos problemas que se apresentam não se torna conveniente uma nova Governação ?Evidentemente que se espera que a iniciativa parta dos visados, e se liberte o Senhor Primeiro Ministro para o momento de «prestar homenagem» e escolher novos nomes. Podia ser que com o dinamismo da nova governação viesse alguma esperança! Para o setor no seu conjunto.
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