Neste tempo em que nos dizem que se está a refletir o sistema de apoio às artes - será?, ou é apenas um «faz de conta?» - recomenda-se que se visite a exposição na Gulbenkian «José de Almada Negreiros/Uma maneira de ser moderno», onde se pode aprender sobre conceitos, cânones. Na imagem acima do que se pode ver lá. E depois de se olhar o que Almada diz sobre expressões artísticas todas aquelas áreas, domínios e afins que hoje regem os apoios às artes através da DGARTES «é tão poucochinho».
Curioso, já houve a designação «Instituto Português das Artes do Espectáculo» - talvez não por acaso.
A propósito, quando é que o novo sistema vai ser posto à discussão pública, como manda o «figurino»? Se calhar isso nem está na agenda. Mas é claro que não se pode fugir a esse escrutínio. Ou seja, esta participação e os inquéritos (e sobre eles nunca mais se ouviu falar!) têm o seu espaço, mas não chega. A democracia exige mais. E mesmo o processo técnico, interno, da decisão inerente às políticas públicas tem de ser conhecido para o serviço público qualquer que ele seja. Aliás, conhecemos quem esteja à espera desse momento para se pronunciar, até trabalhadores em funções públicas, nomeadamente na cultura. Imagine-se!
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