terça-feira, 3 de agosto de 2021

QUEM CONHECE OS EEA GRANTS? | pode ser que agora o assunto mereça mais atenção nomeadamente na esfera da cultura e em particular das artes ...

 

 

Recorte do jornal Público de 2 AGO 2021


Leia no jornal Observador online

É verdade, nos últimos dias apercebemo-nos que os EEA Grants tinham merecido a atenção da comunicação social como se pode ver pelas imagens acima. Mais alguns elementos, o trabalho do Público começa assim: «Na edição 2014-2021, Portugal beneficia de uma alocação global de 102,7 milhões de euros no âmbito dos EEA Grants para cinco áreas programáticas: Crescimento Azul, Ambiente, Conciliação e Igualdade de Género, Cultura, Cidadãos Ativ@s. Os EEA Grants (de European Economic Area) são o Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE), disponibilizado a fundo perdido, através do qual a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein apoiam os Estados-membros da União Europeia com maiores desvios da média europeia do PIB per capita. (...)». Mais adiante podemos ler:Associação Portuguesa de Aquacultores (APA), que agrega dezenas de empresas ligadas à produção de peixe em aquicultura no país e cujos associados se localizam sobretudo na região do estuário do Sado, Aveiro e Algarve, quase desconhece os EEA Grants. (...) Noutro momento está lá escrito: O ex-CEO da Portugal Ventures desconhece os problemas associa- dos à baixa execução dos EEA Grants. Uma coisa é certa: “Tendo eu estado estes anos todos ligado ao empreendedorismo, constato que isto nunca foi comunicado, ninguém sabe de nada, é um não-assunto. Não está no pipeline do empreendedorismo. Porquê, não sei. Nunca vi a Startup Portugal, o IAPMEI ou as incubadoras divulgarem isso. Creio que é algo gerido apenas na esfera das direcções e secretarias-gerais,que não têm ligação próxima com o ecossistema empreendedor”. (...)».

No que diz respeito à Cultura, pelo que acima mostramos, não ficamos a saber muito, e a nossa ideia é que o setor também terá défices de informação. E no Elitário Para Todos também já não havia grande «memória». Assim, fomos à cata ... Facilmente encontrámos  post que lhe dedicamos ( outros haverá) que tem a ver com a coisa (embora não pareça): 

DA VIDA DOS OUTROS | NORUEGA | «The Cultural Schoolbag (TCS)»

A seguir uma visita  ao site dos EEA grants:


 
E destaquemos:
 
 
 Depois, no site da DGARTES:


 
De lá:  «A DGARTES notificou, na passada sexta-feira (dia 2 de julho), com os resultados do concurso, os candidatos de Connecting Dots – Mobilidade Artística e Desenvolvimento de Públicos. A lista das entidades apoiadas será divulgada publicamente numa segunda fase, prevista para breve, em cumprimento do regulamento aplicável. (...)». E ficamos por aqui,  eventualmente a «segunda fase» já aconteceu e nós é que não encontramos ... Mas ninguém merece tamanho esforço para conhecer  o que devia ser possível de forma intuitiva e cristalina. Mas indo ao fundo da questão: de que maneira o EEA GRANTS se «mistura» com o que acontece de iniciativa e financiamento nacional? Ou seja, como é que o Programa EEA grants, de facto, está imbuído no desenvolvimento da cultura e das artes do País. Bem se sabe que o SETOR anda a lutar pela sobrevivência e não tem tempo para ir «a tudo», mas, a nosso ver, em especial,  o EEA Grants com esta designação «esquisita» - Programa Cultura / Connecting Dots  - lá que merecia mais atenção, merecia ... Não pode ser deixado para quem se especializou (e nada contra, cada um luta com as armas que tem) nestes programas e processos ... Naturalmente, havemos de voltar a isto. Ainda é «um bom dinheirinho» que está em causa, embora a questão esteja para além disso. Obviamente.
 
  
 
 

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