o comunicado da Associação na integra aqui. Termina assim:
«(...) Globalmente, a AAVP vê nestes dois assuntos — MAAT/Serralves e RPAC —
uma preocupante tendência para a tomada de poder no seio das políticas
culturais de uma certa mentalidade empresarial que conduzirá à
simplificação dos discursos, falta de diversidade, terraplanagem da
crítica empobrecimento e uniformização dos modos de criar e distribuir.
I.e. uma política cultura focada em números, retornos fáceis e
populismo.
A AAVP reconhece nestes dois casos o sinal de um
progressivo abandono negligente ou mesmo consciente de uma obrigação,
tanto ao nível privado como público, de contribuir através do diálogo,
da cooperação, do financiamento, do entusiasmo participativo da produção
do meio da arte contemporânea em Portugal.
A AAVP relembra a
importância e a expressão da arte portuguesa não apenas no panorama
educativo e cultural nacional, mas também o seu reconhecido valor
internacional. E sublinha a importância de uma política cultural,
articulada com os diversos agentes do terreno – dos quais as/os artistas
são interlocutores essenciais – para o desenvolvimento transversal da
sociedade civil, e o cultivo da liberdade e democracia».
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