Conheci Jei-Jei numa manhã cinzenta que dediquei a visitar o Museu da Revolução. Preparava-me para observar os expositores do primeiro andar, onde se dá conta da resistência ao colonialismo, quando senti crescerem os rumores de uma manifestação de protesto no Jardim 28 de Maio, do outro lado da rua.
Notara-a já à chegada, uma pequena concentração de Magermanes, os trabalhadores emigrantes que haviam prestado serviço na velha Alemanha socialista e agora, há muito regressados, continuavam a reivindicar uma parte dos seus salários que diziam estar retida pelo Governo. Agitavam cartazes e bandeiras, e por um momento parecia que os dias festivos do nosso próprio socialismo estavam de regresso.
A certa altura ouvi dois estampidos e desci para a entrada do Museu a fim de espreitar o que acontecia lá fora. Saiba mais.
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