domingo, 31 de agosto de 2025

ANTES QUE O DIA ACABE | Olá! aos 80 de Sergio Godinho | PARA O ASSINALAR A ESCOLHA DE CANÇÕES ERA FÁCIL - TODAS! | MAS DECIDMOS PELA «A VIDA É FEITA DE PEQUENOS NADAS» - INTEMPORAL





A Vida É Feita de Pequenos Nadas
Canção de Sergio Godinho ‧ 1978


Segunda-feira trabalhei de olhos fechadosNa terça-feira acordei impacienteNa quarta-feira vi os meus braços revoltadosNa quinta-feira lutei com a minha genteNa sexta-feira soube que ia continuarNo sábado fui à feira do lugar
Mais uma corrida, mais uma viagemFim-de-semana é para ganhar coragem
Muito boa noite, senhoras e senhoresMuito boa noite, meninos e meninasMuito boa noite, Manuéis e JoaquinasEnfim, boa noite, gente de todas as coresE feitios e medidasE perdoem-me as pessoasQue ficaram esquecidas
Boa noite, amigos, companheiros, camaradasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadas
Somos tantos a não ter quase nadaPorque há uns poucos que têm quase tudoMas nada vale protestarO melhor ainda é ser mudoIsto diz de um gabineteQuem acha que o casse-têteÉ a melhor das soluçõesPara resolver situações delicadas
A vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadas
E o que é certoÉ que os que têm quase tudoDevem tudo aos que têm muito poucoMas fechem bem esses ouvidosQue o melhor ainda é ser moucoIsto diz paternalmenteQuem acha que é ponto assenteQue isto nunca vai mudarE que o melhor é começar a apanharUmas chapadas
A vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadas
Segunda-feira trabalhei de olhos fechadosNa terça-feira acordei impacienteNa quarta-feira vi os meus braços revoltadosNa quinta-feira lutei com a minha genteNa sexta-feira soube que ia continuarNo sábado fui à feira do lugar
Mais uma corrida, mais uma viagemFim-de-semana é para ganhar coragem
Muito boa noite, senhoras e senhoresMuito boa noite, meninos e meninasMuito boa noite, Manuéis e JoaquinasEnfim, boa noite, gente de todas as coresE feitios e medidasE perdoem-me as pessoasQue ficaram esquecidas
Boa noite, amigos, companheiros, camaradasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadas
Ouvi dizer que quase tudo vale poucoQuem o diz não vale mesmo nadaPorque não julguem que a genteVai ficar aqui especadaà espera que a soluçãoSeja servida em boiãoCom um rótulo: venenoÉ para tomar desde pequeno às colheradas
A vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadas
Boa noite, amigos, companheiros, camaradasA vida é feita de pequenos nadasBoa noite, amigos, companheiros, camaradasA vida é feita de pequenos nadasA vida é feita de pequenos nadas

sábado, 30 de agosto de 2025

DA NATIONAL PORTRAIT GALLERY - «Artists First Opening Festival» - AO «AMADO MECENATO» DOS NOSSOS GOVERNANTES QUE NÓS QUEREMOS ABORDAR À LUZ DO PARADIGMA «DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL»

 

 
 6 September - 7 September 2025, 10.00-17.00
 

«Join us for a free festival to celebrate the launch of Artists First: Contemporary Perspectives on Portraiture, a new programme of commissions.

With support from the CHANEL Culture Fund, nine contemporary artists have created new works in dialogue with the National Portrait Gallery’s Collection. These specially produced site-specific works, including installation, textile, painting, photomontage, drawing and film, will be displayed throughout the building to reclaim untold narratives and connect past and present histories. (...)». Continue.

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Como certamente acontece com outros e outras, numa mesma ocasião no nosso computador dada a «rede de alertas» criada para isso chega-nos a mais diversa informação e com facilidade somos levados a cruzá-la. Neste ambiente, quem havia de dizer!, olhamos para a intervenção da CHANEL Culture Fund na nova iniciativa da  NATIONAL PORTRAIT GALLERY e para as palavras da Senhora Ministra da «Cultura & Cª.» proferidas na Universidade de Verão do PSD, em linha com o que aliás vem dizendo, e que no jornal Público estão assim: «(..)É aqui que vem a primeira farpa política com a ministra a notar que “uma das prioridades” da revisão é alargar o “alcance do regime” do mecenato, afirmando que “é preciso evitar uma ditadura do gosto ou uma visão estatista sobre que projectos merecem ou não apoio”. De resto, diz a ministra, “a Cultura é de todos e precisa de todos, sem palas ideológicas, sem divisões artificiais e sem dogmas”. (...). veja aqui. Diga-se que não atingimos o alcance do discurso da Governante - mas também não seriamos nós os destinatários, mas longe vão os tempos em que não veríamos intervenções para todos anunciadas num acontecimento partidário, mas é o que temos ... Pronto, continuamos com imensa curiosidade sobre a interpretação a dar a esta passagem: «“uma das prioridades” da revisão é alargar o “alcance do regime” do mecenato, afirmando que “é preciso evitar uma ditadura do gosto ou uma visão estatista sobre que projectos merecem ou não apoio”». Entretanto, aproveitemos o momento para revisitarmos posts anteriores sobre «as coisas» faladas, ou seja, para já a propósito de MECENATO. Contudo, CONTA SATÉLITE, Fundo de fomento cultural, há muita memória aqui no Elitário Para Todos... Logo que tenhamos vontade e tempo procuramos ... 
Então vamos lá a «posts» do mecenato - pensando bem, Senhora Ministra, talvez devesse usar patrocínio ..., pense nisso ...  : 
Terminemos com o nosso esquema de estimação para ver além do designado MECENATO quanto à intervenção das ORGANIZAÇÕES NA CULTURA. Estamos no século XXI!, Senhora Governante. Introduza o assunto na REFORMA DO ESTADO ou será REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO ?

 

 


quarta-feira, 27 de agosto de 2025

SE LHE INTERESSA AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS EM LISBOA | talvez não queira perder a recente entrevista de João Ferreira ao Observador

 

 

 

«ESTÉTICAS DAS PERIFERIAS»

 

 

«Neste sábado e domingo (30 e 31/8), o IMS Paulista recebe parte da programação da 15ª edição do Encontro Estéticas das Periferias, realizado pela Ação Educativa. No IMS, as atividades incluem oficina, debate e torneio de slams, com entrada gratuita.
No sábado (30/8), às 15h, dez grupos de slams se apresentam na etapa eliminatória do Torneio dos Slams, que reúne, pela primeira vez, participantes das cinco regiões do país. A final do torneio acontece no domingo (31/8), às 15h. Ainda no sábado, às 10h, haverá uma oficina sobre o uso do slam na sala de aula, com Lucas Afonso, Cynthia Agra, Ricardo Nakanishi e Rakel, integrantes do coletivo Slam da Guilhermina.
No domingo (31/8), às 14h, será realizado um debate com os poetas/MCs Anne Souza, Mano Dáblio, Deds, Natidepoesia e VickVi. Os convidados discutirão as semelhanças e diferenças entre a poesia falada e as batalhas de rima, e como ambas contribuem para a formação cultural, política e identitária da juventude periférica.
Confira mais informações sobre a programação no site do IMS». 

 

 

terça-feira, 26 de agosto de 2025

DOS OUTROS | FRANÇA | «L’insertion professionnelle des jeunes diplômés de l’enseignement supérieur culture»

 

 
 

«L’insertion professionnelle des jeunes diplômés de l’enseignement supérieur culture

Le paysage de l’enseignement supérieur culture (ESC) est constitué d’une centaine d’établissements d’enseignement supérieur couvrant cinq domaines (architecture et paysage, patrimoine, arts visuels et design, spectacle vivant, audiovisuel et cinéma), employant 4500 agents et accueillant plus de 36 000 étudiants dont un tiers sont diplômés chaque année. Les diplômes de l’ESC donnent accès aux carrières d’architecte et de conservateur du patrimoine, de plasticien et designer, de comédien, de metteur en scène, de danseur, chorégraphe, instrumentiste, chefs d’orchestre, marionnettiste, circassiens et réalisateur de cinéma et de l’audiovisuel, ainsi qu’à d’autres métiers relatifs à ces domaines. (...)».

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E o que sabemos nós sobre a inserção profissional dos formados pelas escolas do ensino superior em Portugal na esfera da Cultura?
 

sábado, 23 de agosto de 2025

«Pedro Duarte, Produtor de cinema e Candidato da CDU à Câmara Municipal de Lisboa explica em 2 minutos a diferença da política cultural que a CDU defende e o que é desenvolvido há mais de 20 anos por PS, PSD e CDS, em Lisboa.

 

 

A nossa ideia, em linha com o que de forma continuada  expressamos no Elitário Para Todos,  as palavras de Pedro Duarte exigem uma «resposta» dos visados. No fundo não estarão longe das interrogações de muitas e muitos lisboetas. E sendo Lisboa «Capital», demais concidadãos não serão estranhos ao que nela acontece. E sim, pensar-se LISBOA como uma CIDADE DO MUNDO, mas que não se esgote no que os turistas procuram ... Afinal, qual é o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA que os Poderes que passaram pela Câmara de Lisboa asseguraram? Melhor, tinham em vista desenvolver, do curto ao longo prazo. Porque a nosso ver o problema está aí. Ou seja, o pecado original está precisamente no que à partida quem tem governado a «LISBOA, CIDADE DA NOSSA VIDA» - (máxima da CDU para as eleições em curso) -  defende. Entra pelo «olhos adentro» que se precisa de um PLANO PARA A CULTURA NA CAPITAL que responda nomeadamente às denuncias e inquietações trazidas pelo Candidato da CDU Pedro Duarte. O que ele diz não são invenções! É verdade de factos. Por outro lado, não se pode governar sem Plano e subsequentes Programas e Projetos - com iniciativas imediatas com caráter de urgência -, vem nos «livros», que mostrem para onde queremos ir, de maneira transparente, colaborativa e partilhada, mostrando  em especial como se articula com as demais intervenções no TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO DE LISBOA, necessariamente com o Poder Central. Precisamos saber de maneira planeada, o espaço que vai ser trabalhado pelo PÚBLICO (na circunstância MUNICIPAL), pelo designado TERCEIRO SETOR, e,  sim, pelos PRIVADOS que se regem pelo jogo do mercado. Aliás, como decorre da CONSTITUIÇÃO. Se tudo isto se desenvolver com uma gestão pública competente estamos certos que se darão passos em frente em direção à qualidade de vida dos lisboetas - a razão de ser de tudo. Ah, em particular somos sensíveis àquela «Rede Associativa Cultural Popular» falada no vídeo. Até porque «amador é a coisa amada» e como mostram experiências exemplares a excelência avança quando trabalham com profissionais ... Mas não há que confundir as coisas. Tem de haver políticas públicas, centrais e locais, para cada uma das realidades ... 
 
  
 

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

NESTE VERÃO QUENTE DE 2025 O GOVERNO CONTINUA A AFOGAR-NOS COM LEGISLAÇÃO | de hoje a grande sobra: em vez da «ama» temos a «arte» ... | ENTRE «CRIAÇÃO» E «REESTRUTURAÇÃO» TALVEZ LEMBRAR QUE ALÉM DE SE GOVERNAR PARA AS POPULAÇÕES É FUNDAMENTAL GOVERNAR COM ELAS ... |E ESTAMOS EM LINHA COM A «OGP - OPEN GOVERNMENT PARTNERSHIP»

 

 
É verdade, hoje mais um diploma, o da imagem, publicado em DR. Confessemos, já não aguentamos aqueles preâmbulos! Mas está calor demais para desenvolvermos aqui e agora em linha com o que já se vem dizendo ... O verão está demasiado quente e a ideia neste momento é apenas mostrar que vamos dando pelo que o Governo vai produzindo ...  Assim, de seguida somente mais dois diplomas para se dar algum sentido ao de hoje. Ainda assim, não resistimos: não deixa de ser «curioso» em sumário «reestrutura-se»  o que se «cria»; depois não há maneira de organizarem os destinatários da legislação com técnica - continuam com «empresas» e «cidadãos», esquecendo o conceito «organizações» ... ; ainda, não largam «a transformação digital» quando até como emerge em alguns momentos da narrativa governativa o aconselhável será «transformação organizacional»; ... Podíamos continuar ... Ah, mesmo dando-se leitura rápida não há parágrafos a dizerem a mesma coisa? Talvez, haver um «editor» para os diplomas. Este blogue quer ser ELITÁRIO PARA TODOS e daí  se não assinalamos como acabamos de fazer talvez nos estejamos a trair ... Lembremos o que nos orienta:
 

 Agora, dois diplomas pertinentes

 

 


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Por fim, embora com alguma preguiça, fomos ao baú dos blogues, deste e doutros,  e lembramos posts anteriores, para amenizarmos a «gestão legalista» da governação que temos:

  


«A small step for digitalisation, a giant leap for humanity? _ Reflections on human-centredness in the public sector»

 

EM FRANÇA ACONTECE UM FESTIVAL SOBRE OS «SERVIÇOS PÚBLICOS» | foi lançado em 2022 e no de 2025 reafirma-se que os serviços públicos são essenciais ao nosso quotidiano | APETECE GRITAR: «MIMETIZE-SE!»

 

 

terça-feira, 19 de agosto de 2025

na morte de Augusto Alves da Silva

 

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Do muito que se está a dizer neste momento triste, escolhemos: «A viagem derradeira - na morte de Augusto Alves da Silva | O Augusto demonstrava uma percepção crítica das contradições que o rodeavam, evidenciada em obras que reflectiam tanto acontecimentos históricos como situações do quotidiano». Leia aqui.



segunda-feira, 18 de agosto de 2025

SETÚBAL |«festival internacional de teatro 2025»| 21 _ 30 AGOSTO

 

 

 
 Sobre o Festival do que escreve João Carneiro no semanário Expresso
 

«A Festa do Teatro existe, em Setúbal, há 25 anos, com uma tenacidade admirável, conduzida pela força incontornável que é o Teatro Estúdio Fontenova. Eis a proposta deste ano

TEXTO JOÃO CARNEIRO

 Em 1995 nasceu o Festival de Teatro de Setúbal. A ideia veio do Teatro Estúdio Fontenova, e a ocasião era assinalar os dez anos da companhia. Este ano, o festival inclui, além dos espetáculos e atos complementares, uma exposição que celebra os 40 anos da companhia. Foi com ela que tudo começou; sem ela, não se sabe o que teria sido o teatro em Setúbal; sem ela não haveria, também, e isso é certo, a Festa do Teatro.

 Pode parecer estranho começar este texto com uma referência a uma exposição; mas é a primeira retrospetiva que o Fontenova faz, e não é por acaso  que a exposição faz parte do Festival de Teatro — Festival e Festa do Teatro são os dois nomes de uma só cara, e da direção artística de José Maria Dias, com a cumplicidade de Graziela Dias. Vale a pena visitar a exposição, pois ela é uma das memórias possíveis de uma vida de teatro. Quando os espetáculos acabam, acaba com eles o essencial do teatro. Ficam registos, é certo; fotografias, filmes, gravações, críticas, textos; e fica a memória. Uma exposição, retrospetiva ainda por cima, é o resultado de isto tudo junto. Os olhares de quem viu, ouviu, escreveu. E, ainda, a escolha de quem organizou a exposição. Uma exposição faz parte, de certa maneira, daquilo que também se passa no teatro: dar vida a coisas que (já) não existem. É uma espécie de tentativa de recriar milagres, de tentar ressuscitar pessoas, coisas, ações, sentimentos. (...)»

domingo, 17 de agosto de 2025

AGORA, «A FESTA DO AVANTE!» 2025 | já está perto _ 5, 6, 7 setembro ...

 

Veja aqui

Ah, não esqueça,
 a «EP - ENTRADA PERMANENTE» 
 
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 Em particular
 

«O Avanteatro - o espaço dedicado ao teatro na Festa do Avante! - contará com uma programação diversa que trará à Festa do Avante! companhias mais experientes e companhias emergentes, profissionais do teatro de vários pontos do País e produções que dialogam com a actualidade, a partir de abordagens criativas distintas, linguagens e temáticas variadas.

Em 2025, o teatro estará presente no palco e fora dele, com Mercado das Madrugadas, de Patrícia Portela, a ocupar as ruas da Quinta da Atalaia e a convidar-nos a pensar que “o Amanhã é inevitável e começa hoje”. Os Possessos levam-nos a viver a história da luta pela liberdade durante o fascismo e após a Revolução, a partir de uma Rádio Clandestina. A Palestina marcará presença no programa do Avanteatro deste ano, com a companhia 100 Dramas a trazer a produção O Meu Nome é Rachel Corrie, relembrando que a ocupação e o massacre do povo palestino têm responsáveis e dura há várias décadas. A peça infantil deste ano fica a cargo da companhia Historioscópio, que nos traz uma peça sobre a busca pela liberdade a partir de Caminho do Burro. Teremos ainda um reencontro com A Barraca, que representará O Príncipe de Spandau, uma ficção sobre a loucura do condenado de Nuremberga após a derrota do nazismo até à sua morte». Saiba mais.
 
 Um dos espetáculos
 
 
«Mercado das Madrugadas, de Patrícia Portela e convidados, é uma co-produção PRADO e Rota Clandestina, Teatro Aveirense e Teatro Nacional Dona Maria II. Saímos do palco do Avanteatro para as ruas da Atalaia para, numa praça aí criada, entrarmos no dia em que o mundo faz greve antes da revolução».  Saiba mais.
  

 

SOBRE A REFORMA DO ESTADO (OU SERÁ DA ADMINISTRAÇÃO?) | vai haver um manual?

 

É certo que a LEGISLAÇÃO com que nos vão inundando já é ela mesma «manual» - mais do que isso vai a detalhes surpreendentes -,  ainda assim: será que o Governo - mais precisamente os Governantes anunciados como especialmente envolvidos - nos vão apresentar um documento do género do da imagem inicial? Quase parece estarmos num «filme policial» ... E esta de nos recomendarem e bem, dada as temperaturas, para se «ficar em casa», dá nisto, encontrar sem procurar informação pertinente ... Passada, mas ainda com valor benchmarking. E voltemos a pergunta que não nos larga: onde sistematizado o que se viveu nas transformações organizacionais que aconteceram no Portugal de abril? Não podemos acreditar que a «REFORMA» anunciada não tenha essa MEMÓRIA. Porém, pelo andar da carruagem, «cheira-nos» que é capaz disso ... E como na Academia o ensino e aprendizagem na esfera da GESTÃO PÚBLICA já teve melhores dias, a coisa, no mínimo, está «fusca», nomeadamente quando nos dizem que a transparência nos deve mobilizar. Bom, mas qualquer um, mesmo os ditos especialistas, quanto mais as pessoas comuns, se perdem naquela floresta dos diplomas ... Definitivamente, «GESTÃO LEGALISTA» ao poder. E, ironia das ironias, quando se enaltece a «gestão empresarial» que querem trazer para as Administrações  com CEO e CTO e mais o que se verá ...  Apetece desistir de acompanhar o Governo no seu afã que diz ser «reformista»...  Por agora, continuamos. De repente, pelo que se vai observando, talvez não seja desadequado tomar de empréstimo a célebre expressão que se endereça em especial ao Senhor Chefe do Governo: "Olhe que não, doutor, olhe que não..." Ou seja, não nos parece que esteja na direção certa. Porque a  REFORMA só será bem sucedida quando os destinatários estão com ela. Dito com palavras da Open Government Partnership: há que governar com as PESSOAS e não apenas para elas. E aqui um dos busílis do problema. Tudo aponta para que a «ADMINISTRAÇÃO ABERTA = TRANPARENTE, PARTICIPATIVA, COLABORATIVA» seja miragem.   
 

 

E já nem falamos do novo Paradigma do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL que teimosamente não desistimos de lembrar. Uma vez mais:

 

Será que em algum momento terá estado presente na «REFORMA» do GOVERNO? Bem, estamos em crer que se tal tivesse acontecido já nos tinham anunciado que se ia retomar a ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS. E dizemos «retomar» porque não há que partir do zero - há passado ... Mas como ao mesmo tempo «filosofia» e «técnica» há que a ensinar e aprender ... E que tal descentralizar e dar AUTONOMIA às ORGANIZAÇÕES - Direções Gerais e equivalentes - para o ensaiarem? Ou seja, encetar uma REFORMA CENTRADA NAS ORGANIZAÇÕES - como sabemos «TODAS IGUAIS, TODAS DIFERENTES». Sem prejuízo de «meia dúzia» de orientações centrais ... Isto é: REFORMA = INOVAÇÃO. Tal como nos dizem que vai ser «é mais do mesmo»: continuamos sem estudos prévios, tudo apontando para extinções e fusões «cegas»... Depois, as legitimas CONTESTAÇÕES, já a acontecer ... Por estes caminhos não vamos lá, vem nos livros e a experiência não para de o mostrar ...