sexta-feira, 22 de agosto de 2025

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

NESTE VERÃO QUENTE DE 2025 O GOVERNO CONTINUA A AFOGAR-NOS COM LEGISLAÇÃO | de hoje a grande sobra: em vez da «ama» temos a «arte» ... | ENTRE «CRIAÇÃO» E «REESTRUTURAÇÃO» TALVEZ LEMBRAR QUE ALÉM DE SE GOVERNAR PARA AS POPULAÇÕES É FUNDAMENTAL GOVERNAR COM ELAS ... |E ESTAMOS EM LINHA COM A «OGP - OPEN GOVERNMENT PARTNERSHIP»

 

 
É verdade, hoje mais um diploma, o da imagem, publicado em DR. Confessemos, já não aguentamos aqueles preâmbulos! Mas está calor demais para desenvolvermos aqui e agora em linha com o que já se vem dizendo ... O verão está demasiado quente e a ideia neste momento é apenas mostrar que vamos dando pelo que o Governo vai produzindo ...  Assim, de seguida somente mais dois diplomas para se dar algum sentido ao de hoje. Ainda assim, não resistimos: não deixa de ser «curioso» em sumário «reestrutura-se»  o que se «cria»; depois não há maneira de organizarem os destinatários da legislação com técnica - continuam com «empresas» e «cidadãos», esquecendo o conceito «organizações» ... ; ainda, não largam «a transformação digital» quando até como emerge em alguns momentos da narrativa governativa o aconselhável será «transformação organizacional»; ... Podíamos continuar ... Ah, mesmo dando-se leitura rápida não há parágrafos a dizerem a mesma coisa? Talvez, haver um «editor» para os diplomas. Este blogue quer ser ELITÁRIO PARA TODOS e daí  se não assinalamos como acabamos de fazer talvez nos estejamos a trair ... Lembremos o que nos orienta:
 

 Agora, dois diplomas pertinentes

 

 


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Por fim, embora com alguma preguiça, fomos ao baú dos blogues, deste e doutros,  e lembramos posts anteriores, para amenizarmos a «gestão legalista» da governação que temos:

  


«A small step for digitalisation, a giant leap for humanity? _ Reflections on human-centredness in the public sector»

 

EM FRANÇA ACONTECE UM FESTIVAL SOBRE OS «SERVIÇOS PÚBLICOS» | foi lançado em 2022 e no de 2025 reafirma-se que os serviços públicos são essenciais ao nosso quotidiano | APETECE GRITAR: «MIMETIZE-SE!»

 

 

terça-feira, 19 de agosto de 2025

na morte de Augusto Alves da Silva

 

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Do muito que se está a dizer neste momento triste, escolhemos: «A viagem derradeira - na morte de Augusto Alves da Silva | O Augusto demonstrava uma percepção crítica das contradições que o rodeavam, evidenciada em obras que reflectiam tanto acontecimentos históricos como situações do quotidiano». Leia aqui.



segunda-feira, 18 de agosto de 2025

SETÚBAL |«festival internacional de teatro 2025»| 21 _ 30 AGOSTO

 

 

 
 Sobre o Festival do que escreve João Carneiro no semanário Expresso
 

«A Festa do Teatro existe, em Setúbal, há 25 anos, com uma tenacidade admirável, conduzida pela força incontornável que é o Teatro Estúdio Fontenova. Eis a proposta deste ano

TEXTO JOÃO CARNEIRO

 Em 1995 nasceu o Festival de Teatro de Setúbal. A ideia veio do Teatro Estúdio Fontenova, e a ocasião era assinalar os dez anos da companhia. Este ano, o festival inclui, além dos espetáculos e atos complementares, uma exposição que celebra os 40 anos da companhia. Foi com ela que tudo começou; sem ela, não se sabe o que teria sido o teatro em Setúbal; sem ela não haveria, também, e isso é certo, a Festa do Teatro.

 Pode parecer estranho começar este texto com uma referência a uma exposição; mas é a primeira retrospetiva que o Fontenova faz, e não é por acaso  que a exposição faz parte do Festival de Teatro — Festival e Festa do Teatro são os dois nomes de uma só cara, e da direção artística de José Maria Dias, com a cumplicidade de Graziela Dias. Vale a pena visitar a exposição, pois ela é uma das memórias possíveis de uma vida de teatro. Quando os espetáculos acabam, acaba com eles o essencial do teatro. Ficam registos, é certo; fotografias, filmes, gravações, críticas, textos; e fica a memória. Uma exposição, retrospetiva ainda por cima, é o resultado de isto tudo junto. Os olhares de quem viu, ouviu, escreveu. E, ainda, a escolha de quem organizou a exposição. Uma exposição faz parte, de certa maneira, daquilo que também se passa no teatro: dar vida a coisas que (já) não existem. É uma espécie de tentativa de recriar milagres, de tentar ressuscitar pessoas, coisas, ações, sentimentos. (...)»

domingo, 17 de agosto de 2025

AGORA, «A FESTA DO AVANTE!» 2025 | já está perto _ 5, 6, 7 setembro ...

 

Veja aqui

Ah, não esqueça,
 a «EP - ENTRADA PERMANENTE» 
 
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 Em particular
 

«O Avanteatro - o espaço dedicado ao teatro na Festa do Avante! - contará com uma programação diversa que trará à Festa do Avante! companhias mais experientes e companhias emergentes, profissionais do teatro de vários pontos do País e produções que dialogam com a actualidade, a partir de abordagens criativas distintas, linguagens e temáticas variadas.

Em 2025, o teatro estará presente no palco e fora dele, com Mercado das Madrugadas, de Patrícia Portela, a ocupar as ruas da Quinta da Atalaia e a convidar-nos a pensar que “o Amanhã é inevitável e começa hoje”. Os Possessos levam-nos a viver a história da luta pela liberdade durante o fascismo e após a Revolução, a partir de uma Rádio Clandestina. A Palestina marcará presença no programa do Avanteatro deste ano, com a companhia 100 Dramas a trazer a produção O Meu Nome é Rachel Corrie, relembrando que a ocupação e o massacre do povo palestino têm responsáveis e dura há várias décadas. A peça infantil deste ano fica a cargo da companhia Historioscópio, que nos traz uma peça sobre a busca pela liberdade a partir de Caminho do Burro. Teremos ainda um reencontro com A Barraca, que representará O Príncipe de Spandau, uma ficção sobre a loucura do condenado de Nuremberga após a derrota do nazismo até à sua morte». Saiba mais.
 
 Um dos espetáculos
 
 
«Mercado das Madrugadas, de Patrícia Portela e convidados, é uma co-produção PRADO e Rota Clandestina, Teatro Aveirense e Teatro Nacional Dona Maria II. Saímos do palco do Avanteatro para as ruas da Atalaia para, numa praça aí criada, entrarmos no dia em que o mundo faz greve antes da revolução».  Saiba mais.
  

 

SOBRE A REFORMA DO ESTADO (OU SERÁ DA ADMINISTRAÇÃO?) | vai haver um manual?

 

É certo que a LEGISLAÇÃO com que nos vão inundando já é ela mesma «manual» - mais do que isso vai a detalhes surpreendentes -,  ainda assim: será que o Governo - mais precisamente os Governantes anunciados como especialmente envolvidos - nos vão apresentar um documento do género do da imagem inicial? Quase parece estarmos num «filme policial» ... E esta de nos recomendarem e bem, dada as temperaturas, para se «ficar em casa», dá nisto, encontrar sem procurar informação pertinente ... Passada, mas ainda com valor benchmarking. E voltemos a pergunta que não nos larga: onde sistematizado o que se viveu nas transformações organizacionais que aconteceram no Portugal de abril? Não podemos acreditar que a «REFORMA» anunciada não tenha essa MEMÓRIA. Porém, pelo andar da carruagem, «cheira-nos» que é capaz disso ... E como na Academia o ensino e aprendizagem na esfera da GESTÃO PÚBLICA já teve melhores dias, a coisa, no mínimo, está «fusca», nomeadamente quando nos dizem que a transparência nos deve mobilizar. Bom, mas qualquer um, mesmo os ditos especialistas, quanto mais as pessoas comuns, se perdem naquela floresta dos diplomas ... Definitivamente, «GESTÃO LEGALISTA» ao poder. E, ironia das ironias, quando se enaltece a «gestão empresarial» que querem trazer para as Administrações  com CEO e CTO e mais o que se verá ...  Apetece desistir de acompanhar o Governo no seu afã que diz ser «reformista»...  Por agora, continuamos. De repente, pelo que se vai observando, talvez não seja desadequado tomar de empréstimo a célebre expressão que se endereça em especial ao Senhor Chefe do Governo: "Olhe que não, doutor, olhe que não..." Ou seja, não nos parece que esteja na direção certa. Porque a  REFORMA só será bem sucedida quando os destinatários estão com ela. Dito com palavras da Open Government Partnership: há que governar com as PESSOAS e não apenas para elas. E aqui um dos busílis do problema. Tudo aponta para que a «ADMINISTRAÇÃO ABERTA = TRANPARENTE, PARTICIPATIVA, COLABORATIVA» seja miragem.   
 

 

E já nem falamos do novo Paradigma do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL que teimosamente não desistimos de lembrar. Uma vez mais:

 

Será que em algum momento terá estado presente na «REFORMA» do GOVERNO? Bem, estamos em crer que se tal tivesse acontecido já nos tinham anunciado que se ia retomar a ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS. E dizemos «retomar» porque não há que partir do zero - há passado ... Mas como ao mesmo tempo «filosofia» e «técnica» há que a ensinar e aprender ... E que tal descentralizar e dar AUTONOMIA às ORGANIZAÇÕES - Direções Gerais e equivalentes - para o ensaiarem? Ou seja, encetar uma REFORMA CENTRADA NAS ORGANIZAÇÕES - como sabemos «TODAS IGUAIS, TODAS DIFERENTES». Sem prejuízo de «meia dúzia» de orientações centrais ... Isto é: REFORMA = INOVAÇÃO. Tal como nos dizem que vai ser «é mais do mesmo»: continuamos sem estudos prévios, tudo apontando para extinções e fusões «cegas»... Depois, as legitimas CONTESTAÇÕES, já a acontecer ... Por estes caminhos não vamos lá, vem nos livros e a experiência não para de o mostrar ...
 
 


quinta-feira, 14 de agosto de 2025

NO NIMAS |«Os anos de ouro do cinema italiano»

 

 
 
« São todas obras memoráveis, em versões restauradas. Se o leitor perguntar o que deve ver, tenho resposta: tudo!»
Jorge Leitão Ramos, no Expresso 
 
 
 
 

terça-feira, 12 de agosto de 2025

A CAMINHO DAS AUTÁRQUICAS | gostamos de ver posições frontais argumentadas como esta: «Escrevo isto de um lugar de inequívoco apoio à lista encabeçada pelo João Ferreira. Mais, de um lugar que acredita que o João Ferreira é o melhor presidente da CML a que Lisboa pode aspirar. De um lugar que acredita que só uma forte expressão da CDU poderá fazer com que Lisboa recupere o sonho de uma cidade que se constrói com e para as pessoas. De um lugar que não aceita a desistência da democracia que significa votar noutro candidato pensando que este é o melhor» | É DE TIAGO MOTA SARAIVA

 

fonte - facebook - 12 AGO 2025



Transcrevemos, com gosto: «Nas eleições legislativas e autárquicas há uma tendência para se simplificar a escolha a uma disputa a entre duas forças políticas e, reduzindo ainda mais, a dois cabeças de lista.

Não creio haver muitas dúvidas, adoptando a bitola de análise personalista, que, nas próximas autárquicas em Lisboa, há três cabeças de lista a que podemos reconhecer capacidades para ser presidente do município. O atual presidente Carlos Moedas, @Alexandra Leitão e João Ferreira. No entanto, vamos aceitando que a disputa se resolverá entre Moedas e Alexandra Leitão.

Isto é muito curioso até porque João Ferreira tem anos de autarquia e, muito provavelmente, será o candidato que as pessoas mais viram na sua rua, no seu bairro, ao longo destes anos.

Será pelo que propõe a lista que encabeça?

Tendo a achar que não. Quando os eleitos do PSD/CDS e PS se juntaram para aprovar o actual PDM, para defender o licenciamento de novas estruturas hoteleiras ou a redução de impostos dos mais ricos num valor superior ao investido em habitação, João Ferreira esteve contra, representando aquilo que me parece ser uma opinião maioritária nos habitantes de Lisboa em matérias estruturais para a cidade.

Tendo a acreditar que a exclusão de João Ferreira da possibilidade de disputa da presidência da CML, se deve a um princípio de exclusão da disputa de vitória dos partidos que o suportam. Pior, esta exclusão baseia-se em preconceitos sobre o que defendem. Mesmo no contexto de Lisboa, em que as forças políticas lideradas por João Ferreira têm defendido posições largamente apoiadas pelas populações ao nível da Habitação, Urbanismo, Higiene Urbana, Ambiente, Cultura, Associativismo... e, não raras vezes, do lado oposto, têm estado as forças políticas que Moedas e Alexandra Leitão encabeçam.

Escrevo isto de um lugar de inequívoco apoio à lista encabeçada pelo João Ferreira. Mais, de um lugar que acredita que o João Ferreira é o melhor presidente da CML a que Lisboa pode aspirar. De um lugar que acredita que só uma forte expressão da CDU poderá fazer com que Lisboa recupere o sonho de uma cidade que se constrói com e para as pessoas. De um lugar que não aceita a desistência da democracia que significa votar noutro candidato pensando que este é o melhor.

Nos últimos 20 anos Lisboa atrasou-se no seu desenvolvimento como cidade soberana, independente do casino do turismo e do imobiliário. Nos últimos 4 anos Lisboa regrediu e entregou-se aos interesses de quem a vampiriza. A 12 de Outubro, cada um com o seu voto, pode recuperar a esperança e o sonho de ter uma cidade mais próxima do que deseja. Os resultados do dia do voto não são inevitáveis. Votemos em que sentimos que nos pode dar esperança e depois contemos os votos».

 


AO QUE CHEGAMOS !

 

 
 
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Entretanto, depois de uma primeira  leitura da 
Resolução do Conselho de Ministros nº.121/2025, 
mantemos o post anterior:
 
 

domingo, 10 de agosto de 2025

ANTÓNIO CARLOS CORTEZ |«condor»

 

 
 
 SINOPSE 
 
«Condor é a ave altaneira que, na mitologia andina, representa o intermediário entre o mundo celeste e o mundo dos homens. Mensageiro divino, o condor é o maior pássaro da terra e o único animal que pode olhar o sol de frente, sem cegar.
Na leitura alegórica que António Carlos Cortez aqui propõe, o condor é o próprio poema, augúrio, profecia e símbolo de um despertar pessoal e colectivo. São muitos os ecos da tradição literária que funcionam como subtextos destes vinte e sete poemas longos. Kavafy, M. S. Lourenço, Pedro Salinas, Oscar Hahn, Propércio e Yeats; Verlaine, Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Jorge de Sena, Sophia e Ramos Rosa; Gastão Cruz, Fiama, Octavio Paz e Karl Krauss, vozes convocadas em epígrafe ou transformadas em personagens do teatro dramático que o autor de Jaguar (2019) aqui constrói.
Dividido em quatro secções (Areia de Outono & Oito Meditações, Saturno, Coração do Livro e Condor), nestes 27 poemas Cortez responde quer à prosa poética de Jaguar, quer à arte sonestística de Diamante (2021), experimentando agora o poema longo, o verso caudaloso, a intersecção de planos (o real e o sonho, a vida e a morte, o furor e o amor, o passado e o presente).

A escrita obedece a uma dicção que oscila entre a melancolia e a violência da ternura». Saiba mais.
 


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Excerto