Veja os números que deram o titulo a este post, num Comunicado da DGARTES. |
E para já o comentário da Plateia, no facebook, que nos foi enviado por um leitor do Elitário Para Todos também dá para perceber do que não se fala no Comunicado da DGARTES:
«Plateia Profissionais Artes Cénicas
A
16 de Setembro, a Plateia desafiava os seus membros e amigos a adivinharem qual
a razão para o atraso na divulgação dos apoios sustentados.
E eis que hoje, 5 dias depois das eleições legislativas,
descobrimos a resposta.
São finalmente publicados os resultados provisórios dos apoios
sustentados, na área TEATRO , que deixam MAIS DE METADE DOS CANDIDATOS SEM
FINANCIAMENTO, situação muito grave, para a qual o próprio júri pede uma
solução.
E,
lendo as atas publicadas, torna-se ainda evidente que júri terminou as suas
deliberações a 27 de agosto, tendo a Direção-Geral das Artes e o Ministério da
Cultura RETIDO ESSAS DELIBERAÇÕES durante mais de um mês, até à realização das
eleições, atrasando a vida e programação das companhias candidatas, e não tendo
a senhora Ministra da Cultura pejo em atribuir as culpas do atraso ao júri,
denegrindo o seu trabalho, e mentindo ao público e às companhias que tutela.
E agora, senhor primeiro-ministro António Costa?
Será que sempre vamos ver realizadas as suas promessas de amor à
Cultura?
Será que vai manter uma ministra que não hesita em faltar à
verdade às entidades que tutela, aos eleitores e à comunicação social?».
Olhando bem, tudo a dizer o mesmo: o sistema de Financiamento às Artes está esgotado. Precisamos de um SERVIÇO PÚBLICO devidamente estruturado. Precisamos de uma REDE NACIONAL DE ARTES ...Leiam-se os estudos existentes. Ouça-se o Espaço Público, e não se fiquem pelos inquéritos que perguntam de maneira a que respondam o que se quer ouvir ...
E, Senhores Deputados, que tal logo nas primeiras sessões do Próximo Parlamento olharem para as seguintes Resoluções do Parlamento anterior?
Claro, daqui sublinhamos tudo o que tem a ver com um novo modelo de financiamento às artes. O que dizem ser novo, nasceu velho!
E mais esta Resolução:
Desta Resolução, necessariamente, há que dar significado inequivoco ao 1% para a Cultura. Só os desatentos, ou com propósitos que não se descortinam, podem dizer outra coisa que não seja esta: o 1% refere-se ao Orçamento do Estado para o Ministèrio da Cultura ou equivalente,não se incluindo na circunstância o que vai para a Comunicação Social.
Por último, Senhores Deputados, Senhor Primeiro Ministro (atual e futuro), Senhores Todos, não se pode passar ao lado do que a Senhora Ministra da Cultura disse a propósito do atraso na divulgação dos resultados e com aquela serenidade a que é possível assistir na televisão (veja abaixo) ! Aquela postura e aquela frieza assustam. Depois disso, quem tem confiança na Governante? Muitos são os que reafirmam nunca tal se ter visto! A leitura que fazem: a divulgação obedeceu a um calendário eleitoral, e nem se preocuparam em refletir que as datas dos factos iriam posteriormente dizer coisa diferente do que afirmavam. Que impunidade assiste a estes protagonistas?
Para rematar mesmo, Senhor Dr. António Costa, face ao passado só lhe resta resolver a situaçao atual como resolveu em 2018. E ainda há casos «pendurados» que não foram beneficiados pelo sistema «alternativo» da Senhora Ministra, através de apoios excepcionais, com a justificação de que tinha de os tirar «do sufoco» até aos concursos ... Mas aconteceu o que aliás antecipámos neste blogue. Em suma, o Senhor Primeiro Ministro tem que resolver «a batata quente» que uma vez mais lhe cai nas mãos e, cuidar o FUTURO. Hoje.
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