sexta-feira, 11 de outubro de 2019

FINANCIAMENTO ÀS ARTES | O COMUNICADO DA DGARTES E MAIS UMAS COISAS AFINS | Torturam os números, mas esquecem números essenciais, e o principal em termos culturais e artísticos, e o contexto ...

Veja os números que deram o titulo a este post, num Comunicado da DGARTES.


 E para já o comentário  da Plateia, no facebook, que nos foi enviado por um leitor do Elitário Para Todos também dá para perceber do que não se fala no Comunicado da DGARTES:
 
 «Plateia Profissionais Artes Cénicas
A 16 de Setembro, a Plateia desafiava os seus membros e amigos a adivinharem qual a razão para o atraso na divulgação dos apoios sustentados.
E eis que hoje, 5 dias depois das eleições legislativas, descobrimos a resposta.
São finalmente publicados os resultados provisórios dos apoios sustentados, na área TEATRO , que deixam MAIS DE METADE DOS CANDIDATOS SEM FINANCIAMENTO, situação muito grave, para a qual o próprio júri pede uma solução.
E, lendo as atas publicadas, torna-se ainda evidente que júri terminou as suas deliberações a 27 de agosto, tendo a Direção-Geral das Artes e o Ministério da Cultura RETIDO ESSAS DELIBERAÇÕES durante mais de um mês, até à realização das eleições, atrasando a vida e programação das companhias candidatas, e não tendo a senhora Ministra da Cultura pejo em atribuir as culpas do atraso ao júri, denegrindo o seu trabalho, e mentindo ao público e às companhias que tutela.
E agora, senhor primeiro-ministro António Costa?
Será que sempre vamos ver realizadas as suas promessas de amor à Cultura?
Será que vai manter uma ministra que não hesita em faltar à verdade às entidades que tutela, aos eleitores e à comunicação social?».

Olhando bem,  tudo a dizer o mesmo: o sistema de Financiamento às Artes está esgotado.  Precisamos de um SERVIÇO PÚBLICO devidamente estruturado. Precisamos de uma REDE NACIONAL DE ARTES ...Leiam-se os estudos existentes. Ouça-se o Espaço Público, e não se fiquem pelos inquéritos que perguntam de maneira a que  respondam o que se quer ouvir ... 
E, Senhores Deputados,  que tal logo nas primeiras sessões do Próximo Parlamento olharem para as seguintes Resoluções do Parlamento anterior?
 
Claro, daqui sublinhamos tudo o que tem a ver com um novo modelo de financiamento às artes. O que dizem ser novo, nasceu velho!

E mais esta Resolução:
Desta Resolução, necessariamente, há que dar significado inequivoco ao 1% para a Cultura. Só os desatentos, ou com propósitos que não se descortinam, podem dizer outra coisa que não seja esta: o 1% refere-se ao Orçamento do Estado para o Ministèrio da Cultura ou equivalente,não se incluindo na circunstância o que vai para a Comunicação Social.

Por último, Senhores Deputados, Senhor Primeiro Ministro (atual e futuro), Senhores Todos,  não se pode passar ao lado do que a Senhora Ministra da Cultura disse a propósito do atraso na divulgação dos resultados e com aquela serenidade a que é possível assistir na televisão (veja abaixo) ! Aquela postura e aquela frieza assustam. Depois disso,  quem tem confiança na Governante? Muitos são os que reafirmam nunca tal se ter visto! A leitura que fazem: a divulgação obedeceu a um calendário eleitoral, e nem se preocuparam em refletir que as datas dos factos iriam posteriormente dizer coisa diferente do que afirmavam. Que impunidade assiste a estes protagonistas?

Para rematar mesmo, Senhor Dr. António Costa, face ao passado só lhe resta resolver a situaçao atual como  resolveu em 2018. E ainda há casos «pendurados» que não foram beneficiados pelo sistema «alternativo» da Senhora Ministra, através de apoios excepcionais, com a justificação de que tinha de os tirar «do sufoco» até aos concursos ... Mas aconteceu o que aliás antecipámos neste blogue. Em suma, o Senhor Primeiro Ministro tem que resolver «a batata quente» que uma vez mais lhe cai nas mãos  e, cuidar o FUTURO. Hoje.

 

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