quarta-feira, 30 de abril de 2025

AINDA O «DIA INTERNACIONAL DA DANÇA 2025»

 

 

 Excerto:
«A mensagem oficial deste ano, promovida pelo Departamento de Dança do Instituto Internacional do Teatro (ITI, na sigla em inglês), foi redigida pelo bailarino e coreógrafo, que destaca o papel da dança na "revelação da alegria, dor e fragilidade humanas".  "Especialmente agora - quando centenas de milhares de pessoas enfrentam a guerra, navegam em convulsões políticas e protestam contra a injustiça - a reflexão honesta é vital", advoga o artista, considerado um dos maiores bailarinos da dança clássica e moderna.Para Baryshnikov, nascido em Riga, na Letónia, e a viver em Nova Iorque desde os anos 1970, esta arte "tem o poder de inspirar bondade, despertar empatia e fomentar a vontade de curar em vez de ferir, numa altura em que milhões enfrentam sofrimento e incerteza"."É um fardo pesado para o corpo, para a dança, para a arte", afirma o artista com uma carreira de mais de 50 anos em dança, teatro, televisão e cinema, tendo trabalhado com coreógrafos e realizadores como George Balanchine e Jerome Robbins.Ainda assim, insiste que a arte continua a ser a melhor forma de dar forma ao que não se pode dizer, desafiando todos, na mensagem, a refletir: "Onde está a minha verdade? Como é que me honro a mim próprio e à minha comunidade? A quem é que eu respondo?". (...)».
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Assinalemos: Longe vai o tempo em que a DGARTES assinalava os «dias Internacionais/Mundiais» ...
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 mas voltemos ao essencial, uma vez mais ao artista - Baryshnikov - por aqui admirado sem fim ...
 

FAÇA-SE LUZ SOBRE O «APAGÃO» | para isso talvez lhe interesse o contributo que vem do artigo de Demétrio Alves «O colossal apagão trará luz para se ver melhor o que é transição ecoliberal?» _ que a nosso ver os leigos também percebem| NO JORNAL «ABRILABRIL»

 

 
Termina assim:
 
«(...) Depois, deve recordar-se que a formação dos preços no mercado grossista diário da electricidade é feita na base da conhecida metodologia marginalista, boa para os investidores e privados produtores, mas com as consequências que se conhecem para os consumidores finais.

Faça-se luz!».


sábado, 26 de abril de 2025

NESTE DIA DE FUNERAL COM ROMA POVOADA DE POLITICOS | lembremos a «incansável pregação de Francisco a favor da paz e contra as guerras»

 

 

no semanário Expresso desta semana
 
 
 

SNBA |«Bonecos para o povo» _ João Abel Manta, artista revolucionário | 24 ABR 2025 - 31 MAI 2025 | LIBOA

 


«Cinquenta anos após a Revolução de Abril, e pela primeira vez em Lisboa, esta exposição permite o contacto com a mais vasta amostra de material relacionado com o trabalho gráfico revolucionário de João Abel Manta (nascido em 1928, em Lisboa). Não se limitando ao período de 1974-75, ela mostra peças da década de 1940 à de 1990, provando que o artista foi revolucionário muito antes da revolução, e que continuou a gerir a memória desta muito depois do seu termo.

No espaço em que, em 1947, com 19 anos, João Abel Manta pela primeira vez expôs desenhos (na II Exposição Geral de Artes Plásticas), podem ver-se reunidos pela primeira vez não apenas todos os esboços para algumas das mais marcantes imagens da revolução portuguesa de 1974-75, como desenhos da sua fase de arranque, que coincidiu com o fim da adolescência e o início da idade adulta, e que incluem os que realizou na Prisão de Caxias, em 1948. Encontram-se também exemplos da sua revolucionária contribuição para a imprensa sob a censura de Marcello Caetano (1969-1973, incluindo, pela primeira vez numa exposição do artista, dois originais da série “Reportagem fotográfica” de 1972, entre os quais o “Festival” que levou João Abel Manta à barra do tribunal em 1973) e durante o PREC. A tudo isto se acrescenta um precioso conjunto de documentos provindos do arquivo do artista (originais, fotografias, cartas, recortes de imprensa).

Baseada parcialmente em duas grandes mostras abertas em 2024 (“Uma coisa nunca vista” no Museu Abel Manta de Gouveia e “João Abel Manta livre” no Palácio Anjos de Algés), a exposição “‘Bonecos para o povo’: João Abel Manta artista revolucionário” (que deve o seu título a um cartoon-manifesto do artista em Maio de 1974) tem novamente acesso ilimitado ao arquivo do artista recentemente organizado. Para além de peças do Museu de Lisboa e do Museu Abel Manta de Gouveia, são também exibidas peças das colecções particulares dos herdeiros do general Vasco Gonçalves e dos herdeiros do coleccionador Manuel de Brito.

Como o célebre caricaturista francês Jean-Louis Forain, que, à pergunta de se não preferia expor num museu, respondeu que já expunha, mas em quiosques, também João Abel Manta cumpriu o seu papel de artista revolucionário (o mais importante durante os dias quentes dessa revolução) expondo um portefólio único nos quiosques (e nos muros e paredes) do país. Poder vê-lo em galeria serve apenas à comprovação da sua qualidade gráfica e plástica e da sua importância histórica.

 Pedro Piedade Marques



quarta-feira, 23 de abril de 2025

PARA DISCUTIRMOS CULTURA | a entrevista de Jazmín Beirak que é Diretora Geral dos Direitos Culturais, em Espanha, disponivel no site da Gulbenkian | A NOSSO VER CONTRIBUTO A NÃO DESPERDIÇAR

 




Excerto:
 
«(...) 

Com a emergência da política cultural no século XX, o papel do Estado centrou-se, primeiro, na garantia de acesso a um determinado património e, depois, na promoção das artes e das indústrias culturais. Com a ascensão da sociedade de consumo e da cultura de massas, o mercado passou a partilhar com o Estado o papel de mediador no acesso aos bens, obras e produtos culturais – reforçando a relação com a cultura a partir de uma lógica de espetador. Assim, a cultura passou a ser concebida como um produto, afastando-se do seu estatuto de direito.

A verdade é que os direitos culturais nunca estiveram no centro da ação pública na cultura e, por isso, esquecemo-nos de que a cultura é um direito.

O que torna a cultura “ingovernável”?

A ideia de ingovernável baseia-se no facto de que a cultura não é nem deve ser feita por instituições, mas é uma expressão e manifestação da sociedade, das comunidades e dos indivíduos. Isto significa que o papel do público não é fornecer cultura, mas gerar as condições materiais para que as práticas culturais possam proliferar, para que os projetos da sociedade possam acontecer e para que todos possam desenvolver uma vida cultural plena. A responsabilidade pública da cultura é redistribuir recursos e oportunidades para que as pessoas e as comunidades sejam protagonistas da sua própria vida cultural.

 Para isso, uma instituição tem, fundamentalmente, de nutrir e fomentar o que existe fora da instituição. E este é, de facto, o paradoxo constitutivo da gestão pública na cultura: para que a cultura seja forte, para que haja vitalidade cultural, ela tem de escapar à própria instituição. Quanto mais a cultura conseguir transbordar o trabalho institucional, mais saberemos que a instituição está a cumprir a sua missão. E, por isso, governar a cultura é, de certa forma, gerar as condições para a sua ingovernabilidade. (...)»

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Veja também 

Isto é PARTIS & Art for Change

 

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Ainda:
 SINOPSE
En pocos momentos como en el actual, la cultura ha gozado de tanto crecimiento como de tan mala consideración o indiferencia. Parece que ha sido relegada a un mero acto de consumo, en vez de ser un espacio de creación de lazos y comunidad. Por este motivo, y dada la urgencia, nace este libro: para repensar la cultura y hacerla nuestra, aceptando todas sus dimensiones, incluso aquellas que hemos olvidado. Debemos resituarnos frente a ella no solo posicionándonos como consumidores, sino como agentes que la potencian en los espacios cotidianos, y así volver a interpelarnos y compartirla con aquellos que nos rodean.Cultura ingobernable parte de las nociones históricas sobre la cultura para llegar a una concepción transversal y amplia en la que trabajar todos juntos para fortalecer el tejido social. El fenómeno cultural no constituye nada extraordinario ni necesariamente privado o ligado al tiempo de ocio exclusivamente; sus diversas manifestaciones han de estar vinculadas a la cotidianidad y deben ser un proyecto colectivo; una práctica inacabada, pero también inagotable. Saiba mais.
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Também a Direção Geral de Diretos Culturais em Espanha
 
mas é de não esquecer o Ministério da Cultura no seu todo 
 
 
 
 

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 Comparando, pois é, organizar
 «temas» - estes ou outros -  é fundamental
 



«APOIAR» | diz a Senhora Ministra da Cultura do Governo de Gestão (através de concurso, pois claro ...) sobre uma Orquestra Regional do Alentejo | VOLTANDO À NOSSA, E QUE TAL GARANTIR?

 

 


Dado o contexto,  teremos de concordar que  o «comprometeu-se» da Senhora Governante é um pouco insólito... E pronto, no domínio da CULTURA parece que ninguém consegue romper com a herança que recebe. Em particular, decididamente, ninguém rompe com os «concursos», com «apoiar» em vez de «garantir». E porquê «4 anos»? ...Responderão porque é o habitual ... Mais do que vem das figuras de turno em funções institucionais o preocupante é não termos vanguardas que reajam à altura. Com ciência e técnica. E respeito por um  SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA. Entretanto, na esfera das Eleições em curso, alguém já viu abordar estas matérias?
Dá ideia que a CIVILIZAÇÃO DOS NOSSOS DIAS no que à CULTURA diz respeito está marcada pela LETARGIA...
 
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Entretanto alguns dos posts do Elitário Para Todos como contributo para o debate
 

terça-feira, 22 de abril de 2025

EM ÉVORA NO TEATRO GARCIA DE RESENDE |«Autos da Revolução»

 

 
 
 
«(...)

“Não podemos deixar fechar as portas que Abril abriu”

Como é sabido, o projeto teatral criado em Évora em janeiro de 1975 é, naturalmente, filho legítimo da revolução portuguesa. Daí que, quando o Ministério da Cultura nos lançou o desafio para integrar a programação das celebrações dos cinquenta anos do 25 de Abril, surgiu de imediato a ideia de voltar, mais uma vez, aos textos de António Lobo Antunes. Estes tinham resultado já num primeiro espetáculo em 2004 e numa segunda abordagem, em 2014, numa parceria do CENDREV com a ACTA – Companhia de Teatro do Algarve, ambos os projetos com dramaturgia e direção do nosso amigo Pierre-Étienne Heymann – homem de teatro, profundamente conhecedor da obra deste autor que se debruçou sobre a revolução portuguesa em várias das suas obras.
Convocámos este painel de personagens, desenhados pela poética e perspicácia de Lobo Antunes, para confrontar o público com um conjunto de olhares e inquietações sobre esses acontecimentos que transformaram profundamente a vida do povo português.
Com a Revolução de Abril, não foi conquistada apenas a liberdade e a democracia política, criaram-se também condições para notáveis avanços civilizacionais que hoje estão a ser profundamente delapidados. Sendo o teatro um espaço privilegiado de encontro e reflexão dos homens, este acontecimento maior da nossa História não podia deixar de constituir matéria do nosso trabalho. (...)».

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E na Cultura ao Minuto:

  

 
 
 

segunda-feira, 21 de abril de 2025

«Queridos artistas, vejo em vós guardiães da beleza que sabe inclinar-se sobre as feridas do mundo, que sabe escutar o grito dos pobres, dos sofredores, dos feridos, dos presos, dos perseguidos, dos refugiados. Vejo em vós guardiães das bem-aventuranças»

 

 
Deixou-nos!
 
Neste dia em que Francisco nos deixa comecemos este post com  palavras recentes:«Cidade do Vaticano, 16 fev 2025 (Ecclesia) – O cardeal português D. José Tolentino Mendonça apresentou hoje, no Vaticano, o apelo do Papa a todos os artistas, para que se unam à Igreja numa “revolução” da beleza, em favor dos mais frágeis.“Queridos artistas, vejo em vós guardiães da beleza que sabe inclinar-se sobre as feridas do mundo, que sabe escutar o grito dos pobres, dos sofredores, dos feridos, dos presos, dos perseguidos, dos refugiados. Vejo em vós guardiães das bem-aventuranças”, refere a homilia que Francisco tinha preparado para esta celebração».
 
 
Agora, recuperemos do Elitário Para Todos
 posts em torno do Papa Francisco
  ou em que dele se fala:
 
PARA A «OFICINA DA ESPERANÇA» DO PAPA FRANCISCO | lembremos «a cultura não é um luxo» de José Tolentino Mendonça |||| DISSE PAPA FRANCISCO | NO DIA 22 DEZ 2024 |«Tanta crueldade !» |||| PAPA FRANCISCO |«O contacto com a beleza puxa-nos para cima, sempre, a beleza faz-nos ir mais além» ||||«Citando Graça Fonseca, que diz não ter "quadro legal para nos apoiar" e não poder "mudar uma política que tem 40 anos"» |||| ARTE, UMA NECESSIDADE UNIVERSAL |||| EXCERTOS | PAPA FRANCISCO | sociedade anestesiada pelo divertimento |||| PAPA FRANCISCO | «A arte e a fé não podem deixar as coisas como estão»   |||| «insanidade geral»  |||| PAPA FRANCISCO|«Não basta apontar para a busca de paliativos no terceiro sector ou em modelos filantrópicos. Ainda que o seu trabalho seja fundamental, nem sempre são capazes de assumir estruturalmente os atuais desajustes que afetam os mais excluídos» |||| LUÍS MIGUEL CINTRA | entrevista | REVISTA EXPRESSO  |||| ...

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Também de outro blogue
 «Em Cada Rosto Igualdade»
 
 


sábado, 19 de abril de 2025

NA MORTE DE JOÃO CRAVINHO | das «pequenas coisas» que distinguem os grandes ...

 


 
Sobre pessoas como João Cravinho naturalmente que não falta quem enalteça  o seu percurso de vida. E isso, felizmente,  está a acontecer em grande escala. Gostamos da maneira como é reconhecido enquanto SERVIDOR PÚBLICO neste tempo em que muitos e muitas se afastam das ADMINISTRAÇÕES,  quando não se  vê quem, nomeadamente nesta campanha eleitoral em curso, aborde a totalidade da GOVERNANÇA. O sentido estratégico do que acontece. Partiu, mas continuemos a cuidar o seu futuro, ou seja, a aprender com o que nos deixa: não só com o que fez e faz manchete mas com aquelas pequenas coisas que passam despercebidas, mas são grandes. E revelam a PESSOA enquanto profissional que não é separável do cidadão. Pensamos nisso, com o que acaba de nos chegar pelo «alerta» online a que se refere a imagem acima - vinda da  Clave do Sul. Reproduzimos:
    

João Cravinho foi um dos nossos desde o princípio da Clave de Sul. Membro do grupo fundador da nossa Associação, foi um entusiasta da construção e instalação do Órgão Sinfónico na Matiz de São Clemente de Loulé em que via a recuperação da tradição mantida na cidade entre os séculos XVI e XVIII. Foi-se inteirando dos passos que a Clave de Sul foi dando sempre que nos tempos mais recentes vinha à sua moradia no belo sítio da Soalheira, perto do Parragil, manifestando o seu entusiasmo e alegria com o programa de construção do Órgão Sinfónico apresentado e pelo mestre organeiro Dinarte Machado.

Foi desde o início membro proeminente do Conselho Consultivo Permanente da Clave de Sul, inteirando-se com visível emoção dos projetos de programação musical que foram sendo delineados e manifestando enorme confiança esperançosa nas parcerias e acordos de cooperação de que a associação lhe ia dando conta.

Aos 88 anos, João Cravinho depois de uma longa carreira política em que soube manter a ética, inegável e multifacetada competência técnica e amor ao torrão natal, partiu, mas não nos deixou – ficou no coração e na memória viva dos que o conheceram e com ele aprenderam muito. Na Clave de Sul continuará a ser uma referência indelével.

Muito obrigado, João Cravinho.

Loulé, 16 de abril de 2025.


Neste ambiente, o Elitário Para Todos recorda a conferência de João Cravinho num daqueles acontecimentos que com frequência se realizam nas Escolas. Este, em 2017:
 



Não nos lembramos do que o tenha despoletado, mas João Cravinho falou do excelente trabalho que Rui Vieira Nery tinha desenvolvido quando Secretário de Estado da Cultura. Algum espanto na sala - a cultura ali! Sim, seria bem interessante ter memória da transversalidade praticada entre o Ministério da Cultura e o Ministério do Equipamento Social, do Planeamento e da Administração do Território no I Governo de Guterres, no âmbito das Artes do Espectáculo.  E já agora alarguemos ao Ministério das Finanças. Deste modo na senda da CULTURA em todo o Governo e não apenas no Ministério da Cultura. Não «por decreto», mas porque «governança» de qualidade não pode ser de modo diferente.
 

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Para um conhecimento maior,
 recordemos esta entrevista de JOÃO CRAVINHO
 a Anabela Mota Ribeiro
De lá:
 

«(...) Mas também sabe o que vale.

Conheço os meus pontos fortes. É muito diferente o indivíduo estar sozinho ou, como hoje se diz, networked com os poderes tradicionais. Sempre tive a consciência de que estava desligado dos poderes tradicionais. Podia ter vontade de cooperar, mas nunca esperei de nenhuma instituição, de nenhuma natureza e muito menos na área do poder, protecção. Percebi que há uma limitação em termos de afirmação individual, que há forças políticas e sociais que o ultrapassam, e que o aniquilam facilmente. Podia ter-me dado isso para ser prudente, no sentido de ser calculista – nunca fui. Também não sou suicidário, não me armo aos cucos [riso]. Mas sempre tive esta noção de que há um equilíbrio a que uma pessoa tem que atender. (...)».

 

«Solistas da Orquestra Gulbenkian - 21 abr 2025 segunda, 20:00»

 

Saiba mais

 

 

quinta-feira, 17 de abril de 2025

«Podem apresentar candidaturas todos os agentes culturais sediados na região do Algarve, entidades coletivas sem fins lucrativos, de caráter não profissional, formalmente constituídas à data da abertura das candidaturas e, que no ano civil a que respeita a candidatura, não beneficiem dos apoios sustentados (bienais ou quadrienais) da tutela da Cultura»

 

 
Trazemos para o Elitário Para Todos a notícia a que se refere a imagem com objetivos diversos:
- Começa por funcionar como lembrete para potenciais interessados; 
- Pode servir para se debater o que compete às diferentes instâncias do nosso Ordenamento Político Territorial no âmbito da Cultura;
- Precisar como se identificam «entidades sem fins lucrativos»;
-  Na mesma linha  quando há lugar a dizer que é de «carácter profissional». 
Esta passagem da notícia no site da CCDR  «Podem apresentar candidaturas todos os agentes culturais sediados na região do Algarve, entidades coletivas sem fins lucrativos, de caráter não profissional, formalmente constituídas à data da abertura das candidaturas e, que no ano civil a que respeita a candidatura, não beneficiem dos apoios sustentados (bienais ou quadrienais) da tutela da Cultura» pode ser o mote para a reflexão. Um pormenor, os «apoios da tutela da Cultura» - pensamos que equivale a Ministério da Cultura - destinam-se a «profissionais», portanto ...  
Quem segue o Elitário Para Todos saberá que as matérias que decorrem da iniciativa aqui em causa são da nossa estimação. A nosso  ver seria muito útil que não as ignorássemos. Neste ambiente, talvez trazer para aqui este post recente do blogue 3AP: 
UMA INICIATIVA DO «DEPARTAMENTO DA CULTURA, MEDIA E DESPORTO»DO REINO UNIDO REAVIVOU-NOS A QUESTÃO DA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS
Lá a divulgação deste livro do «pai da gestão»:
 
 
 SINOPSE
Os artigos de Peter F. Drucker sobre as melhorias a ser operadas para a eficácia do sector público - incluindo agências governamentais, hospitais, universidades e outras organizações sem fins lucrativos - são tão relevantes hoje como quando foram escritos.
Nestes ensaios, Drucker explora os méritos de uma gestão adequada em organizações sem fins lucrativos e no sector público, oferecendo aconselhamento, orientação e estratégias para negócios eficazes, de forma a ajudar os gestores a compreenderem e a gerirem os complexos desafios que enfrentam num mundo em constante mudança. +.