sexta-feira, 23 de maio de 2025

CULTURA | na perspectiva institucional «o granel» continua, e os protagonistas do espaço público que não nos tiram da «ignorância» ... | MAS HÁ SEMPRE QUEM NOS SALVE _ VEJA-SE «A MÁQUINA DE GANHAR ELEIÇÕES» DE ANTÓNIO GUERREIRO

 

 
 

 
 
 
Factos: já depois das eleições, as noticias a que se referem as imagens acima caem no nosso computador. Uma nota com «alguma graça», sobre a primeira, relativa ao «pedir renovação»,  começou com um «alerta google DGARTES» que foi ter ao SPAM. Entretanto, ainda não vimos trabalhos de fundo o que não nos admira - acontece o habitual. Partidos, jornalistas, comentadores, opinadores, colunistas, «o meio» ... , pelos vistos não sabem por onde começar e os profissionais da cultura e das artes abrangidos, como sabemos, vivem numa luta diária de sobrevivência - muitos terão até ficado aliviados com o comunicado. Quiçá diminuída a energia para exigir mudança «estrutural». Tudo isto é uma manifestação da FRAGILIDADE DO SETOR. De momento não temos disponibilidade para se «denunciar» o que o momento exigiria. Mas sem grande ponderação algumas ideias:
 
- Olhar para os Programas Eleitorais e concluir o que dirão sobre estes «casos», mas é de ir «sem ilusões».
- O que distingue estes pedidos de renovação dos concursos habituais? E quais são os valores em presença? 
- Em paralelo com a «renovação» vai haver novos concursos?
- Face a posições públicas, certamente que teremos quem esteja «triste» com este procedimento, e estamos a lembrar-nos dos que pensam que o Serviço Público de Cultura deve assentar em «concursos», e se bem recordamos o Dirigente da DGARTES pertence a «esse clube» ...
- E vamos lá ao Fundo de Fomento Cultural, há muito que tão ao mais importante que as «contas certas» e o «respeito pela legalidade» - a cumprir, naturalmente - há a sua «identidade» e o que o distingue, por exemplo, da DGARTES.
- E não pode deixar de se reparar  no «Subsidio do Mérito Cultural» sobre o que de há muito no Elitário Para Todos se alerta que tem de ser «pensado», «estudado», «trabalhado», o que nos levará, como tem sido público em algumas ocasiões, a confrontar-nos com situações que nos deviam envergonhar a todos nós como comunidade ...
 
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E isto anda tudo ligado, por exemplo, «os Apoios» da DGARTES, nomeadamente quanto aos padrões a seguir no dimensionamento das verbas, em particular das remunerações a praticar aos profissionais do Setor, está diretamente ligado « aos subsídios de mérito» do FFC que ao fim de tantos anos desde a sua criação continuam a ser necessários de maneira imperiosa. Pois é, a GRANDE SOBRA: REINVENTAR O SETOR É PRECISO. Por mais que «os liberais» o possam contrariar passa por isto à semelhança dos «Países civilizados»: CULTURA, MAIS ESTADO. Não, não estamos a «inventar» - a «delirar», como alguns menos elegantes dirão -  vão ver o que acontece nos Países que vos inspiram... Estamos a falar dos «mínimos»   há muito ultrapassados por realidades com quem podemos COMPARAR. Para os «modernaços», outra expressão: fazer BENCHMARKING - é sempre boa ideia ...
 
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Parece-nos que nos tempos que correm muitos e muitas terão de procurar novos modelos e práticas para o pensamento e para a ação. Nesta atmosfera sugerimos:
 

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