domingo, 2 de novembro de 2025

NÃO HÁ A «GERAÇÃO DEPOIS DO 25 ABRIL», HAVERÁ VÁRIAS GERAÇÕES | como se ouvem umas às outras, eis uma das questões ... | ANTEVEMOS QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) vai ter papel na coisa ...

 

 
onde se ouve sobre «mecenato cultural», isto ou equivalente: «(...)nem temos um sistema de mecenato (...) e sabemos dos diferentes lugares institucionais por onde passou a «Comissária», a que se acrescenta o que se pode ler nesta revista:


 
*
*   * 
 
Parece ser uma máxima do Evangelho que ouvimos desde pequenos: «A QUEM MUITO É DADO, MUITO SERÁ EXIGIDO» - segundo a IA é.   E será isto que pensando bem organiza este post.
 
*
*   * 
O começo: estávamos nós a «tentar esquecer» as palavras da Senhora Governante da Cultura ilustradas pelo que se reproduz, uma vez mais,  no início deste post quando ouvimos a Comissária-Geral de Portugal na Expo Osaka 25, na TSF em Programa de que muito gostamos, e já o dissemos no Elitário Para Todos -  «A Escuta do Mundo». E demos connosco a procurar saber mais sobre as suas biografias. Uma nasceu em 1975, 50 anos; outra em 1989, 36 anos. E são MULHERES, e  alegra-nos que ocupem e tenham ocupado lugares que tradicionalmente eram para homens. Sim, até somos a favor da discriminação positiva, embora também não embandeiremos em arco com quotas - mas tem de ser...  Não temos dúvidas que reconhecerão que é uma «conquista de abril» de homens e mulheres.
Então o que nos está verdadeiramente a incomodar? A resposta: é a falta de verdade, condescendemos para não entupir o diálogo, de rigor,  no discurso daquelas protagonistas. Apetece pugnar por uma «Indústria de Polígrafos». Ou talvez nem seja necessário, pode ser que o desenvolvimento da Inteligência Artificial,  a continuar a verificar-se o ritmo de hoje, permita confrontar «verdades» cada vez de maneira mais competente. Afinal, parece que os «FACTOS ALTERNATIVOS» existem ... Não são apenas estes casos que nos levam a concluir que dentro da geração depois de 25 de abril, ou à volta disso, há estratos sociais/profissionais - figuras -   que parecem beneficiar de uma certa «impunidade» e simplesmente «dizem» no Espaço Público ... Lá terão as suas fontes, ou será de «estaca e ouvido»?  Ilustremos: o investimento na cultura (alturas houve que se negava a palavra «apoios») tem uma história que nega as palavras da Senhora Governante, e defendemos de há muito que deve haver balanços  - avance Senhora Ministra na produção de MEMÓRIA - para se saber quem progrediu e quem regrediu ... e se houve aquilo que a Senhora Governante descreve quem foram os autores.  A propósito, apenas mais esta nota: houve período em que pelo Fundo de Fomento Cultural no que aos «apoios» dizia respeito se cobria Projetos que tinham sido objetos de APRECIAÇÃO pelos JÚRIS da DGARTES ou organismos que a antecederam, e tudo devidamente articulado com quem tinha a responsabilidade no processo e até publicado em DR ... Assinalando o que se conclui como fundamental, havia identidade de cada uma daquelas organizações. Hoje  DGARTES e FFC o que as distingue? Alô Senhor Ministro das «Reformas» ...
Agora, sobre o MECENATO. Acreditamos que cada um com suporte nas experiências de outros - de lá de fora, pois claro ... - que conhece defenda outras propostas.  Dizer sistema, tecnicamente, será um pouco exagerado, mas nós temos o «nosso SISTEMA». Contudo parece-nos, face ao que ouvimos e lemos, que há uma falha de partida: MECENATO que é MECENATO  não espera contrapartidas «financeiras» ou equivalentes ... Mais, olhemos para o novo conceito de DESENVOLVIMENTO, voltando à «nossa fórmula»:
E nada disto pode ser refletido sem se convocar o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA que aliás em dado momento pairou no Programa da TSF  ... e até captamos «alguma tensão» nessa ocasião  ...
 
*
*   * 
 
Mas o que nos convoca aqui com estes casos tidos como alvo, mas são ilustração, é este questionamento: para quem nomeadamente da sua geração falam estas protagonistas? Como entenderia «o povão»  caso com isso contactasse o que nos dizem sobre não verem televisão, não terem redes sociais, mudarem com facilidade de lugares para trabalhar, sugerirem hobbies que se nos afiguram caros e precisam de  casas para tal, assunção de mecanismos pouco transparentes norteados por proximidades ... Interrogamo-nos se não será este ambiente real ou apercebido que leva aos resultados eleitorais com que estamos confrontados ... Serão as «bolhas» de vivência de que se vem falando? Dá ideia que estão longe do POVO. E lembramos a frase de Lula da Silva quando dizia que era «formado em Povo Brasileiro». Mas deixemos o pessimismo de lado, e peguemos no que se acompanhou nas Eleições Autárquicas de Lisboa -   da CDU -  que se seguiram de perto. Luminosas! Com candidatos/as onde as mulheres pontuavam e jovens. E pareciam estar «formadas/os em POVO LISBOETA». Os Eleitos/as:
 
 
O que nos alegra, mesmo, e comprova a nossa leitura: esta gente, gente, não para, e o PROCESSO CONTINUA - vinha de trás, engrossou durante as eleições, e aí estão a continuar  enquanto houver estrada para andar ...
 
 
 
Em síntese, e há sempre a tentação
 de fazer «sumário»: não há a Geração depois 
do 25 de Abril, há DIFERENTES GERAÇÕES! 
 

 

NA PERFORMA 2025|«(...)»through olfactory holograms: steamed rice, diesel, cardboard, ozone. (...)»

 


 Raimundas MalašauskasWalking Tour: Raimundas Malašauskas