sábado, 5 de julho de 2014

CONCURSOS DE DIRIGENTES DA CULTURA | A resposta do Secretário de Estado da Cultura no Parlamento | por volta das 02:31:23 h




Conforme demos nota no post anterior, o Secretário de Estado da Cultura esteve em audição parlamentar no passado 25 de Junho. Não pensávamos ver o video que a regista,  por experiências anteriores aquilo por vezes é penoso. Não tínhamos essa intenção, até que um leitor deste blogue nos disse que  a questão dos concursos para Dirigentes na Cultura tinha sido abordada, e como é assunto que temos seguido aqui no Elitário Para Todos teria interesse conhecer esta parte da «telenovela». E assim, lá fomos ... . Para começar, dizer que o SEC desta vez elegeu palavras: alavanca, alavancagem, alavancado, foram repetidas a propósito e a despropósito, ao ponto de se ouvir que os estudos que encomendou são «alavancas extremamente úteis». Mais que uma vez apeteceu desistir, até porque aquela coisa dos concursos afinal não teria aparecido, talvez tivesse havido alguma confusão,  mas de repente, quase no fim, a pergunta - se bem retivemos por parte de um deputado do PS - que, em síntese, pedia um ponto de situação. Mais ou menos, por volta das 02:31:23 do video temos a resposta do SEC.  Reconhece,  há atrasos: no caso do Património Cultural será por uma questão jurídica pontual  levantada por um concorrente; relativamente ao Livro aos Arquivos e às Bibliotecas, a culpa parece que é da CRESAP. E chegámos à DGARTES, e a situação soa mais fina, o Senhor Secretário de Estado confirma que já recebeu as propostas para Subdirector-Geral há muito tempo, e para Diretor-Geral mais recentemente. (Veja posts anteriores nossos, por exemplo, PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS | Área da Cultura | Prazos ! | não são para cumprir ), e diz que tem duas dúvidas específicas. Se bem transcrevemos, palavras suas: 

 «Uma sobre os candidatos em presença; outra sobre a eventual possibilidade de eu alterar aspectos da DGARTES ... e portanto eventualmente até promover um novo concurso ...».


Não sabemos se a COMISSÃO PARLAMENTAR ficou esclarecida, e se aceita este «discurso». Por aqui não estamos, estamos mesmos perplexos.  Para qualquer um dos casos, contrariamente ao que foi dito, tudo parece muito pouco TRANSPARENTE. E então quando se chega à DGARTES aquilo mais parece a perversão do sistema ... . Bom, aguardemos que os Senhores Deputados não fiquem por isto. Que alguém respeite a inteligência dos cidadãos.  



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