quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Expressões do (E) estado da Cultura em Portugal

 


 

Excerto do trabalho do Público:

«(...)  Por que razão está ainda por abrir uma exposição pronta há mais de dois meses e que ocupa mais de metade do museu? Por que razão não podem vê-la os visitantes, que continuam a pagar bilhete inteiro? Emília Ferreira, directora do MNAC em regime de substituição há já quase três anos, explica: “Tivemos problemas com a iluminação em duas das salas a uma semana da abertura — caíram calhas e projectores com mais de 20 anos que já tínhamos pedido para serem substituídos há muito tempo — e pedimos à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) dinheiro para os substituir, porque o museu não dispõe de orçamento e tem de receber tudo da tutela. Também precisávamos de financiamento para as tabelas [textos de parede e legendas das obras] e outra sinalética menor, como é habitual numa exposição, mas, tanto num caso como noutro, nunca chegou.” Os materiais de iluminação de que fala Emília Ferreira estão orçados em seis mil euros e fiariam nas galerias do museu para futuras exposições, naturalmente. (...)».

 

 

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