quinta-feira, 3 de março de 2022

TALVEZ LHE INTERESSE |«(...) Não valeu de nada uma única palavra dita pelos comunistas portugueses, que afirmaram, “Putin age com tiques czaristas, a paz é o caminho, que se cesse de imediato a intervenção militar russa”, o que se escreveu e se leu foi, “PCP não condena Putin, nem a guerra”.(...)»

 

 
Começa assim:

«A verdade é uma coisa qualquer.

Só assim se entende que a actual narrativa anticomunista se construa e levante não assente em factos, mas antes se molde à conveniência e a um propósito último.

Não valeu de nada uma única palavra dita pelos comunistas portugueses, que afirmaram, “Putin age com tiques czaristas, a paz é o caminho, que se cesse de imediato a intervenção militar russa”, o que se escreveu e se leu foi, “PCP não condena Putin, nem a guerra”.

Não valeu a posição histórica do PCP em todos os cenários de conflitos internacionais, onde em todos, sem excepção, se apelou à paz e à diplomacia, ao contrário de outros.

Não valeu até Putin considerar que Lenine e os bolcheviques são os responsáveis pela criação da Ucrânia e das suas questões fronteiriças, situação que segundo o próprio resultou no estado actual das coisas, culpando os comunistas.

Não valeu Putin referir-se à esfera de domínio do Império Russo e não da União Soviética. O que se leu foi, “Putin quer repor o imperialismo soviético”, fizeram-se capas com Putin e bandeiras comunistas. (...)». Continue a ler.

 



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