terça-feira, 7 de outubro de 2025
CANDIDATO DA CDU A PRESIDENTE DA CÂMARA DE LISBOA | aqui estamos cada um ao seu jeito para se tentar minorar o efeito dos convites que em Lisboa não se fazem a João Ferreira | E DEPOIS COMO DIZ O PRÓPRIO TEMOS O «AUSENTE» «PRESENTE» QUE NÃO TEM POSSIBILIDADES DE ARGUMENTAR SOBRE O QUE VAI APARECENDO ... |POR ISSO ACHAMOS JUSTO DIVULGAR O ARTIGO DE VASCO CARDOSO «A DOENÇA INFANTIL DO "VOTO ÚTIL"» PUBLICADO NO EXPRESSO
segunda-feira, 6 de outubro de 2025
SENHORA MINISTRA PODEMOS ENTRAR PELA «CONTA SATÉLITE» PARA INDO AO ENCONTRO DE VOSSA EXCELÊNCIA TERMOS MAIS DO QUE «DADOS» SOBRE A CULTURA | de facto preciamos de «informação» e «conhecimento», ou seja, é fundamental estruturar o setor |MAS NÃO HÁ COMO FUGIR É NECESSÁRIO CRIAR UM MINISTÉRIO DA CULTURA DIGNO DESSE NOME
«O "sector cultural" em sentido restrito, como espaço de afirmação de bens e serviços públicos e semi-públicos onde os "stakeholderas" determinantes são os cidadãos portadores de direitos democrárticos de acesso à cultura».
Ora, de há uns anos a esta parte esse serviço público constituia-se como a razão de ser central dos organismos que integram o Ministério da Cultura sendo mesmo o seu elemento organizador. Nas reacções a estes estudos, em regra, esquece-se isto onde há muito para fazer e começa-se a falar nas outras dimensões que, salvo melhor opinião, embora não devam ser ignoradas pelo Ministério da Cultura, antes pelo contrário, terão outros Ministérios que saberão melhor tratar delas. E talvez o contributo que o MC tenha de assegurar no conjunto de todas as componentes seja tratar como deve ser o SERVIÇO PÚBLICO NA CULUTRA E NAS ARTES.
Mas isto não é a razão de ser deste post. Quero, isso sim, referir-me à necessidade de uma "conta-satélite" para o sector que é recomendada no estudo, e com o que não se pode estar mais de acordo. E lembrei-me das recomendações nesse mesmo sentido que foram feitas no seminário realizado em Novembro de 2001, por iniciativa do ISEG e do então IPAE - Instituto Português das Artes do Espectáculo. Recordemos com destaques nossos:
Cultura e Artes no desenvolvimeto económico e social do País
JOÃO FERREIRA DO AMARAL
«(...)
Apetece perguntar: quantas mais recomendações serão necessárias e quantos anos precisarão de decorrer mais para que se crie este instrumento tão necessário? Que além do mais serviria de alavanca para a criação e reorganização de muitos sistemas de informação que o alimentariam.
domingo, 5 de outubro de 2025
«VEREDICTO» | de Pedro Mexia no semanário Expresso
Claro que não é inesperado termos uma crónica de Pedro Mexia que nos enche. Esta semana no Expresso mais uma que apetece divulgar. Excerto: «(...) Quando encontro, em mudanças ou arrumações, objectos antigos que comprei ou me ofereceram, relógios, bibelôs, canecas, telemóveis, o tempo passou por eles. Estão amolgados, sujos, rachados, não funcionam. Os objectos duram mais do que a vida humana, embora os objectos tecnológicos sejam vítimas da “obsolescência programada”. A minha obsolescência não foi vagarosa como a das coisas guardadas em gavetas ou caixotes, mas galopante como certas doenças. E, ao que vou sabendo, é igual com outras pessoas da minha geração. Alguém morre inesperadamente, antes de tempo, faz impressão, alguém da nossa idade, e morremos um pouco também quando o morto integrava o teatro da nossa cabeça. Percebemos que nos dedicámos a trabalhos que não interessam a ninguém. Ou que somos maus na nossa vocação. Ou que a família, como se diz das camisolas, está no fio. A nossa auto-imagem como indivíduos decentes cai ao chão e parte-se em bocados. Fazemos mal a quem nos fez bem. Fraqueja a saúde em pessoas que queríamos imortais. Os amigos são numerosos, mas é uma amizade diferente da antiga, lúdica, sem confissões nem cumplicidades. Um médico confessa que estivemos quase, quase. Compramos uma caixinha para os comprimidos, dois, quatro, a seguir seis comprimidos. Temos ilusões, imagine-se, ilusões aos cinquenta. Somos estúpidos, tão estúpidos, toda a gente nos avisou que não fôssemos tão estúpidos. Imaginamos uma empatia imaginária. Mas palavras valem dez tostões. Somos submetidos à boataria, à insinuação, à calúnia, ao escárnio. A intimidade caducou, ninguém guarda segredos, tudo circula entre todos. Sujeitos que conhecemos há décadas mostram-se inimigos. A maior das pragas do Egipto, a mentira, regressa com o seu antiquíssimo arsenal, as ocultações, fabricações, denegações, meias-verdades. Os eufemismos magoam mais que a agressão. Somos comparados, e vexados por comparação. Mostram-nos o nosso valor por omissão, ou omitem, ou declaram que não valemos nada. Um escritor italiano, já não sei quem, lamentou: “A vida é um esforço que merecia melhor causa.”
E, no entanto, não sofremos nenhuma injustiça, porque isto nada tem a ver com a justiça. É o que é. Não uma verdade, mas um veredicto. Não um conforto, mas um desabrigo. O que sei eu a “meio” da idade, que é o último terço, a “meio” do caminho, que é o começo do fim? Que tenho mais certezas do que dúvidas. E que isso é mau. Conheci as respostas às minhas perguntas em seis meses, e nem as descobri, caíram-me em cima como uma abóbada que desaba. Pareço agora um daqueles advogados do cinema que dizem ao juiz, confiantes ou derrotados, “no further questions”, já não tenho mais perguntas».
sábado, 4 de outubro de 2025
AUTÁRQUICAS | SE QUISER SABER «TUDO» SOBRE A CDU LISBOA | tem o site «lisboa.cdu.pt» | E CADA VEZ MAIS CONSENSUAL - JOÃO FERREIRA O MAIS BEM PREPARADO
A CDU apresenta-se pronta a disputar todas as responsabilidades,
incluindo a Presidência da CML
«To continue this reflection beyond the Congress, ENCATC has curated a new publication: ENCATC 2025 Book of Proceedings – The Future Is Cultural: Policy, Practice, and Education, bringing together 30 peer-reviewed papers from the Education and Research Session»
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
JOSÉ CARDOSO PIRES | faria hoje 100 anos