segunda-feira, 18 de junho de 2018

NOMEADO GRUPO DE TRABALHO PARA «APERFEIÇOAMENTO DO MODELO DO APOIO ÀS ARTES»




Muito bem, face ao despacho da imagem, temos um Grupo de Trabalho para «RETOCAR». Agora falta o Grupo para REFUNDAR, ou será que no MC só se ouve o que se quer ouvir! 
Mas para o que há não pode deixar de se reparar no seguinte:

- Aquelas entidades certamente que vão repetir o que já disseram, por isso talvez fosse adequado  voltarem a divulgar os seus documentos .  Pelo menos algumas defendiam mudanças radicais não só para o sistema de apoios como para o sistema maior em que  está inserido.
- E as entidades «representativas» (não se sabe de que parte do dito SETOR)   logo à partida deviam insistir para que todos os CONTRIBUTOS FOSSEM TORNADOS PÚBLICOS  tivessem sido em resposta ao inquérito do MC/ DGARTES ou não. Mais,  que fossem sistematizados os artigos de opinião ou equivalentes havidos na Comunicação Social a serem também disponibilizados. Caso contrário  não se percebe porque se deve ouvir uns e outros não ..., nem como se pode ignorar tanta reflexão, e «de borla».
- E uma vez mais, o assunto, por demasiado importante, não diz respeito apenas ao SETOR ...E, lembram-se?, o Decreto-Lei nunca esteve em discussão pública.
- Insista-se,  aquelas estruturas não representarão todas as entidades nem todos os profissionais, e isto numa perspectiva sindicalista, e no pressuposto, que parece vingar, que os SUBSIDIOS são para as pessoas/entidades (a velha ideia dos subsidiodependentes) em vez de ser para o SERVIÇO PÚBLICO que se consubstancia em PROJETOS.
- De facto, para lá do ângulo «sindicalista» terá de haver o das ARTES - teatro, dança, música, circo, fotografia, ... com as suas lógicas internas ... Digamos, o lado dos criadores.E quem as está a pensar naquele grupo? Como vão ser tidos em conta «os pontos de vista» dos nossos melhores?
- De facto, tem havido mais criticas e contributos, e opções de vida artística,  do que aquelas estruturas e pessoas possam transmitir (embora, verdadeiramente de algumas nem seja conhecido o que pensam nem o que do seu curriculo as recomendou, e sobre isso não podia haver dúvidas, e há que ultrapassar esta falha).
- Outras defendem posições que são o oposto do que outras defendem e que não estão no Grupo. E agora?
- Há, de qualquer jeito, algo que ressalta na esfera das individualidades e que foi detetado por muitos e que  nos chegou: o seu estatuto de reformados. Ora, até pusemos «água na fervura»: vamos lá, dissemos, parece que é preso por ter cão e preso por não ter, dirão. E   até se pode saudar  esta aposta do Ministério no envelhecimento ativo... ( mas, pensando bem, tudo parece muito desequilibrado, e já falam com a conhecida imagem «brigada do reumático»). Não havia necessidade. Um aspecto a sublinhar, talvez através da transmissão oral os mais velhos possam dizer sobre o passado e ajudar a colmatar a falta de informação e conhecimento que existe ... E se calhar até foi por isso. Aqui no Elitário Para todos já tivemos uma categoria designada RELEMBRAR O PASSADO NÃO SERÁ MAU ... que tinha essa filosofia. Por exemplo recordámos:


E digam-nos, porque não se aciona o Conselho Nacional de Cultura para todo este processo? E como se vai compatibilizar tudo isto com as situações de emergência vividas no terreno e com as iniciativas de quem não se conforma com as decisões de que foram objeto? E também com as Resoluções da Assembleia da República, e ... 
Como se vê, muitos «mas» ou equivalentes ... Aguardem-se os próximos capitulos. E, claro,  a REINVENÇÃO do sistema. Não se vai lá com «buchas», como há muito, muitos dizem. E há que continuar a dizê-lo, aos Governantes, à Assembleia da República,  às Populações. Alguém em algum momento vai ouvir.


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