«Esta é uma das tristezas do encenador Jorge Silva Melo, que, com o anúncio do encerramento da editora Livros Cotovia no final deste mês, vê interrompido o projeto conjunto — e independente dos “Livrinhos de Teatro” – que tinham de terminar a publicação das obras completas de Bertold Brecht, na coleção de teatro de capa branca.
Pelo caminho ficam também o ensejo de publicar traduções de Molière, o sonho de publicar a obra completa de Samuel Beckett, e a tristeza de ver acabar a coleção branca, que além de Brecht, tinha publicadas as peças de Henrik Ibsen e Carlo Goldoni.
Os “Livrinhos de Teatro”, esses, foram salvos por uma outra “pequena editora”, com quem a companhia de teatro Artistas Unidos — fundada em 1995 por Jorge Silva Melo — vai assinar contrato no início de dezembro. (...)». Continue a ler.
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Quem passou pela DGARTES (incluindo os organismos que a antecederam) ainda se lembrará do trabalho no âmbito da edição teatral. E a pergunta é: o que é feito disso? Como se pode concluir pelo que a comunicação social nos diz neste momento em que a Cotovia encerra essa atividade justifica-se. Mais: é necessária. Poderá a Senhora Ministra da Cultura fazer o favor de nos fazer um ponto de situação sobre as Edições de Teatro e qual pensa poder ser a intervenção do Ministério da Cultura? Claro, na esfera do SERVIÇO PÚBLICO que o justifica.
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