Excerto: «O ritual repete-se todos os anos: os Governos entregam no Parlamento projectos de Orçamento do Estado (OE) totalmente ininteligíveis para o comum dos cidadãos. E mesmo quem os entende, mormente os deputados, dizem-nos ser intencionalmente dissimulados, porque neles não encontram como se satisfazem numerosas promessas, qual a exacta alocação de despesa de muitas entidades públicas, quais as receitas esperadas e com que fundamentos são elas estimadas. O OE para 2021 não foge à regra, claro, apesar das “notas explicativas” que os ministérios elaboram.
Há novidade, porém, este ano: no caso do sector do Património Cultural e Museus à opacidade e disfarce acrescenta-se o ficcional. (...)».
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