terça-feira, 31 de janeiro de 2023

SENHOR MINISTRO DA CULTURA ADMITA O ERRO E NÃO AUMENTE O PÂNTANO | admita o cenário de os «concursos» poderem mesmo ser impugnados nos termos da lei como tantos já adiantaram|ANTECIPE-SE NA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA A BEM DOS DIRETAMENTE INJUSTIÇADOS E DE TODOS NÓS

  

montagem a partir do trabalho do jornal Público
de 31 JAN 2023

 

O artigo começa assim: 

Podemos ler o Comunicado/manifesto na integra:

 

 

  Disponível aqui

 

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Ao SETOR em geral chama-se a atenção para isto: «Se há ainda alguma hesitação em avançar para uma tentativa de impugnar o concurso, disse ao PÚBLICO outra representante do grupo, ela deve-se à “solidariedade que existe neste meio”, que faz com que as estruturas excluídas "não queiram prejudicar as que receberam apoio”. O próprio grupo que elaborou este manifesto – também já enviado ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e aos partidos com representação parlamentar – integra centenas de profissionais de mais de 70 estruturas, e várias delas foram apoiadas, assegurou». No passado já aconteceu, por algo comparável, «tudo ficar parado»: os apoiados e os excluídos.

 

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

NESTE POST AO MESMO TEMPO «ESTATUTO DO ARTISTA» E MAIS UM «CONCURSO DE AJUDA ÀS ARTES» | pois é enquanto não se garantir um setor dinâmico através de uma intervenção pública com estratégia não há «estatuto» que nos valha nem linha de apoio que transforme | «ARTE PELA DEMOCRACIA» ASSIM CHAMAM AO NOVO APOIO

 

 

Entretanto, MAIS UMA LINHA DE APOIO ÀS ARTES ATRAVÉS DA DGARTES acaba de ser aberta. Em parceria com a  «Estrutura de Missão para as Comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974». E sublinhemos «APOIO» onde podia estar «AJUDA». «GARANTIR» é que não há maneira!

 


Veja aqui

Longe de nós não querermos FESTEJAR O 25 DE ABRIL.Venha  FESTA! E para o SETOR DA CULTURA E DAS ARTES é nossa convicção que se deitariam foguetes se nos apresentassem um PLANO ESTRATÉGICO para o desenvolvimento do SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA e para a INTERVENÇÃO PÚBLICA NA ESFERA DAS INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS reguladas pelo mercado. Isso é que seria mesmo comemorar. Assim, o que dizer?, nada de essencial vai mudar. Mas corra-se, profissionais e organizações da cultura, disputem-se mais estes «cobres»! Ainda não vimos, mas vamos ver como tudo vai acontecer ... Até já!  

 

NO JORNAL EXPRESSO O MINISTRO DA CULTURA - NUM MISTO DE COMENTADOR E GOVERNANTE - DEU OPINIÃO SOBRE A INVASÃO DO PALCO NO TEATRO SÃO LUIZ | agora espera-se que nos diga sobre políticas públicas pertinentes ...


 Excerto: «(...) Vêm estas considerações, como é fácil de adivinhar, a propósito da peça “Tudo Sobre a Minha Mãe”, que esteve em cena no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, espetáculo sobre o qual não me posso pronunciar desde logo porque não o vi. De forma geral, enquanto ministro da Cultura mantenho certa reserva na manifestação do meu gosto (ou desgosto) em relação às obras de arte a que assisto, porque a minha sensibilidade estética pessoal não deve ter nenhuma consequência para as políticas públicas. Procuro intervir no plano que me compete, que é o da política e não o do gosto, e é sobre a política que gostaria de dizer duas ou três coisas.

Levado à letra, o princípio de que cada um só pode representar em palco aquilo que é na vida real redundaria num evidente absurdo. Discordo dessa ideia, se colocada nesses termos, porque a arte implica sempre a possibilidade de cada um se imaginar naquilo que não é. E, muitas vezes, a arte é até expressão da descoincidência de cada um consigo mesmo. (...)».

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Ao ler-se o artigo acima, sente-se que o autor está no «seu elemento» (de eleição?) - a de comentador. Numa de agradar a todos de forma redonda. A dizer coisas como se nunca ninguém as tivesse dito, como aquela do seu gosto não poder interferir na sua ação como governante - ou seja, como escreve, «não deve ter nenhuma consequência para as políticas públicas». Ora bem, e pegando na deixa, tem cabimento que se peça que nos diga sobre quais são as políticas públicas sob responsabilidade do designado Ministério da Cultura (e dizemos designado porque verdadeiramente não existe, mas disso já temos falado noutras ocasiões) que tenham a ver com o «transfake», isto é, com o que se passou no espectáculo «Tudo sobre a minha mãe». Sendo-se  concreto: mais do que pedir ao Ministro/comentador, pedia-se ao Governo que nos informasse onde se pode saber das «Igualdades» na ótica da ação a garantir pelo Ministério da Cultura. Indo à substância,  que nos explique o papel  da área de governação «cultura» (pelo que nos é dado ler praticamente inexistente) na intervenção decorrente disto:«A CIG coordena a Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação 2018-2030 «Portugal + Igual», que integra o Plano de Ação de combate à discriminação em razão da Orientação sexual, Identidade e Expressão de género e Características sexuais». Aqui:

 

 (Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação 2018-2030 | Plano de ação de combate à discriminação em razão da orientação sexual, identidade e expressão de género, e características sexuais) - Veja aqui (pag.20)

 

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