sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

CHEGA A SER DIVERTIDO! |« Ministra da Cultura junta dirigentes em reuniões trimestrais de trabalho no Palácio Nacional da Ajuda _ Estas reuniões decorrem de uma metodologia de trabalho, pela primeira vez em prática, que tem a auscultação e o diálogo como princípios da ação governativa. Outro objetivo fundamental destas reuniões gerais é promover boas práticas de colaboração, designadamente o debate de ideias e a partilha de propostas entre os vários organismos e as várias áreas disciplinares. A primeira destas reuniões decorreu a 22 de janeiro (4.ª feira)».

 

 
É verdade, a notícia que nos chegou pelos  alertas google  provocou-nos algum divertimento. Penitenciamo-nos, se em vez disso devíamos «chorar». Ainda procuramos para ver se conseguíamos saber mais. Como não há site do Ministério da Cultura, fomos ao Portal do Governo, mas nada. Bom, se o acontecimento teve expressão pública não ficava mal dizerem-nos do que se falou. Insistimos no google, mas só encontramos a noticia acima. Talvez por uma questão de decoro mais ninguém lhe «pegou». De facto, em termos de conceito, de técnica, de memória, de intuição, por onde e como abordar ? Para tudo são precisos mínimos. Ainda assim, «engolimos em seco», e a favor  da MEMÓRIA DO MINISTÉRIO DA CULTURA/SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA que tanto reivindicamos aqui no Elitário Para Todos, apenas estas notas que rapidamente nos vieram à cabeça:

- Aquela primeira vez!, ó deuses!, revisitem-se, por exemplo, as Reuniões havidas com os dirigentes do Ministério da Cultura pelos anos 1995/96 ...Realizadas como manda o «figurino».
- E houve época em que até foram institucionalizadas. Por exemplo, a partir do que o Governo Maria de Lourdes Pintasilgo deixou, (abandonou-se a essência), mas criou-se  o Conselho de Diretores Gerais, e ainda estará na mente de alguns uma certa «solenidade» nos encontros havidos ... O legado do V Governo: 
 
 
O institucionalizado pela AD - para os mais novos, era Primeiro Ministro Francisco Sá Carneiro:
 

Já agora, por estes tempos, reunir, trocar ideias, aprender uns com os outros, era tão natural como respirar. Ao mesmo tempo, estudava-se,  estudava-se,  no respeito pela teoria, a técnica, e o que acontecia nos países de referência, e as recomendações dos organismos internacionais. Ou seja, respeito pelo conhecimento.
Ainda, e pegando no «DIÁLOGO» - tecnicamente não será o termo mais aplicado na articulação dos serviços - revisite-se o que aconteceu com a CULTURA EM DIÁLOGO. Há intervenções «fabulosas» dos encontros havidos no Centro Cultural de Belém. Onde estão? E sobre o que aconteceu, por exemplo, em Encontro realizado  em Coimbra há Revistas ADÁGIO, do CENDREV, que lhe são dedicadas. Ilustração:
 
Em especial esta nota mais destinada a estudantes:  para saber
 mais não há como ir ao CENDREV. E as revistas, certamente que
 existem na Biblioteca Nacional de Portugal.
 
Terminando, que este post possa dar pistas para as «CONVERSAS DA AJUDA». Ainda que mal se pergunte, o «MC» não vai mudar de instalações?
 A rematar mesmo, o que é feito do atual CONSELHO NACIONAL DE  CULTURA?
 
 
 

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