domingo, 16 de setembro de 2012

«A POESIA ESTÁ NA RUA»


Tirada daqui - «Hoje foi magnífica,
espectacular e impressionante»


Tirada daqui - «Nada pode ser como antes» 


Tirada daqui - «Orgulho»


Tirada daqui - «Atestado de óbito»



Tirada daqui. - «A POESIA ESTÁ NA RUA»

E porque estamos no Elitário Para Todosuma forma de expressarmos  por que nos manifestamos também, de Sophia de Mello Breyner Andersen:
Pranto pelo dia de hoje
Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas

Revolução
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta

como puro inícío
Como tempo novo
Sem mancha nem vício

Como a voz do mar
Interior de um povo

Como página em branco
Onde o poema emerge

Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação


Mas também isto (sublinhado nosso) :



Uma seleção
«Ao regressar da manifestação, enquanto procurava notícias na rádio, deparei-me com a final do Europeu de hóquei em patins. Um Portugal-Espanha emotivo, em que os portugueses tiveram o troféu até seis segundos do final, quando um golo espanhol decidiu a partida em sentido contrário. Mal soou o apito, ouvi o capitão Reinaldo Ventura, ainda abalado com o resultado, comentar: "foi pena, queríamos dedicar esta vitória a todas as pessoas que hoje saíram à rua". Juro que não sonhei. Isso é uma seleção, carago». ver aqui

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