“Há a sensação de viver de novo em ditadura”, diz Siza Vieira
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Álvaro Siza Vieira afirmou que, "ultimamente", a sensação em Portugal é de se viver "de novo em ditadura", numa mensagem gravada para a 8ª Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo, que decorre em Cádiz.
Na declaração divulgada, Siza Vieira, que se recusa a ser considerado um patriarca dos arquitectos, explica que está num constante processo de aprendizagem e que, "ultimamente" a aprendizagem "mais dura e mais forte" é assumir que, em Portugal, "se vive de novo em ditadura".
(...)Sobre o sector da arquitectura, Siza Vieira disse que, em Portugal, "em geral, se constrói mal e, apesar das regulações, parece não haver interesse em construir bem".
Siza Vieira aponta a arquitectura como exemplo para demonstrar a sua desconfiança na possibilidade de os dirigentes partidários tomarem decisões pensando no bem comum. "Quando uma cidade muda a composição política dominante, os projectos anteriores são recusados, na maior parte das vezes. Há um apetite de ruptura total que tem a ver com interesses e com processos de afirmação política. Creio que isso é muito prejudicial para a cidade", conclui o Prémio Pritzker, a quem a Bienal de Veneza reconheceu a carreira, com a atribuição do Leão de Ouro, o prémio máximo, na abertura da edição em curso, no início deste mês.». Ler mais. E o site da BIAU.
Na declaração divulgada, Siza Vieira, que se recusa a ser considerado um patriarca dos arquitectos, explica que está num constante processo de aprendizagem e que, "ultimamente" a aprendizagem "mais dura e mais forte" é assumir que, em Portugal, "se vive de novo em ditadura".
(...)Sobre o sector da arquitectura, Siza Vieira disse que, em Portugal, "em geral, se constrói mal e, apesar das regulações, parece não haver interesse em construir bem".
Siza Vieira aponta a arquitectura como exemplo para demonstrar a sua desconfiança na possibilidade de os dirigentes partidários tomarem decisões pensando no bem comum. "Quando uma cidade muda a composição política dominante, os projectos anteriores são recusados, na maior parte das vezes. Há um apetite de ruptura total que tem a ver com interesses e com processos de afirmação política. Creio que isso é muito prejudicial para a cidade", conclui o Prémio Pritzker, a quem a Bienal de Veneza reconheceu a carreira, com a atribuição do Leão de Ouro, o prémio máximo, na abertura da edição em curso, no início deste mês.». Ler mais. E o site da BIAU.
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