Gosto de bons discursos. Aliás, penso que construi-los é uma função de um político, e por isso desde que o proferiu que estava para trazer para aqui o discurso de Obama após ter ganhado as últimas eleições. Nunca é tarde, aqui está, em português:
“Se alguém ainda duvida que a América é o lugar onde todos os
sonhos são possíveis, se ainda questiona se os sonhos dos nossos fundadores
ainda estão vivos, se ainda questiona o poder da nossa democracia, teve esta
noite a resposta.
Foi a resposta dada pelas filas que se estendiam à volta das escolas, das
igrejas em números que a nossa nação nunca viu antes, feitas de pessoas que
esperaram três a quatro horas, muitas pela primeira vez nas suas vidas, porque
acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes podiam fazer
a diferença.
Foi a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, Democratas e
Republicanos, negros, brancos, latinos, asiáticos, homossexuais, heterossexuais,
deficientes, americanos que enviaram a mensagem ao mundo de que não somos
somente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos ou
azuis.
Nós somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.
Foi a resposta que levou aqueles a quem foi dito durante tanto tempo para
serem cínicos e receosos e duvidarem do que somos capazes de fazer e para
colocar as mãos na arca da história e vergá-la mais uma vez em direcção à
esperança num dia melhor. Continue no JN.
Infelizmente, lembrei-me disto após a tragédia de Connecticut, quando o vi,o Presidente Obama, a congregar a emoção de muitos que pelo mundo não puderam ficar indiferentes àquele massacre, mas que se interrogam: como prevenir estes horrores? Discursos não chegarão. E também me ocorreu pensar no papel que a cultura e as artes poderão ter ...
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