quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
SOBRE OS CORTES À CASA DA MÚSICA
Das reações à renuncia da Administração da Casa da Música:
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O musicólogo e ex-secretário de Estado da Cultura Rui Vieira Nery acha que “seria trágico, para a vida cultural portuguesa, se o projecto da Casa da Música viesse a abortar”, e defende que se trata de um projecto com uma dimensão que “transcende a margem de decisão” do secretário de Estado. “Esta é uma matéria que, pela sua gravidade política, tem de ser decidida ao mais alto nível, ao nível do primeiro-ministro, que tem a tutela da Cultura”.
Lembra ainda que a Casa da Música foi sempre “um projecto consensual em termos político-partidários e que “seria muito mau quebrar agora esse consenso por causa de verbas que, em termos macroeconómicos, são irrelevantes”.
Nery deixa ainda um aviso: “A Casa da Música é hoje um organismo integrado numa rede internacional de primeira grandeza, algo que deu muito trabalho a construir e que pode ser facilmente destruído por um golpe súbito.” Para manter a posição que alcançou, argumenta, a instituição “não pode estar sujeita a estas estratégias de stop and go”, já que, se começar “a cancelar compromissos assumidos internacionalmente, perde rapidamente toda a credibilidade e será muito difícil conseguir recuperá-la”. (...)». O resto da notícia no Público online onde pode ler outros testemunhos sobre o problema.
Adenda: a partir da SIC notícias:
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"Penso que a decisão aqui ultrapassa o secretário de Estado da Cultura porque tem a ver com o subfinanciamento do setor no seio do Governo. O que está em causa é mais do que a Casa da Música especificamente, é o próprio subfinanciamento trágico da cultura no quadro da política atual do Governo", salientou. (...)» +
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