terça-feira, 23 de abril de 2013

APOIOS ÀS ARTES ATRAVÉS DA DGARTES: CLAREAR É PRECISO

Desde há uns dias largos que leitores do Elitário Para Todos se nos têm dirigido a dizer que não percebiam nada daquilo de ter havido mais dinheiro para os apoios, mas só para os Diretos, e nestes para o Teatro. Também não sabiamos, e nem compreendiamos como tal poderia ser, e a pergunta inicial era e é: Mas de onde é que veio o dinheiro? Existe mesmo?  Duvidamos que neste momento já haja alguem que consiga deslindar esta «meada» dos Apoios. Pela nossa parte aqui está o que se conseguiu equacionar, recorrendo em primeiro lugar a posts anteriore aqui do blogue: 

1 - EM FINS DE 2012
Tal como se mostrou em novembro último, no post OS «CONCURSOS» PARA APOIO ÀS ARTES ATRAVÉS DA DGARTES, a situação de partida  fixada nos avisos:



2 - EM 12 DE ABRIL 2013
Quando se começou a ouvir falar de que tinha havido mais dinheiro até se pensou que era boato, e quando nos diziam que estava na ata do júri (!) ainda percebiamos menos, e não tivemos como comprová-lo porque  quando a procurámos ela já não estava disponível no site da DGARTES (pelo menos não encontrámos). Até que a 12 de Abril se fez alguma luz através do Despacho n. 4975/2013 do Secretário de Estado da Cultura:





E lá está: em vez dos 2.550.000 euros anteriores, do quadro acima, temos 4.350.391 euros para o Teatro. Que bom, dirão alguns ... 

3. E AGORA?
Agora, como pacote minimo de reação: continuemos a mostrar  a PERPLEXIDADE a que temos direito, e  INDIGNAÇÃO,  assumida como dever. Cada agente em sede de RECLAMAÇÃO e RECURSO tem espaço de contestação, antes de chegar aos TRIBUNAIS. Mas, fundamentalmente, e porque estamos num Estado de Direito, que as instituições que nos representam olhem para isto e atuem. E se expliquem. E, claro,  este episódio deve ser visto como isso mesmo, um episódio, embora bem ilustrativo,  porque o que está em causa é o todo de que faz parte. Ou seja: o financiamento do serviço público na esfera da cultura e das artes por parte do Estado. E a transparência da  gestão pública. E convém que ao denunciar-se o particular não se perca a essência desta tragédia que se está a passar frente aos nossos olhos ... E há aqui um misto de humilhação e impotência mas que não nos pode paralisar ! Temos que defender as nossas vidas e a dos que nos seguirão.  Isso, a das novas gerações que tanto enchem a boca de muitos ...

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