Tal como
o Partido Comunista Português vem denunciando, o resultado dos concursos de
apoio às artes, revela a justeza das críticas que têm sido feitas a um Governo
que pretende a aniquilação da liberdade artística em Portugal. Pela forma: com
atrasos, alteração de regras a meio dos concursos – nos apoios directos e
indirectos -, arbitrariedades técnicas e estéticas, revelação dos resultados
aos soluços; pelo conteúdo: com cortes de praticamente metade dos valores de
financiamento e diminuição do número de candidaturas financiadas. De 2009 a
esta parte, o cortes no apoio directo às artes é superior a 75%.
(...)»
Urge uma
política de financiamento com recursos suficientes: 1% para a Cultura! Queremos
concursos, mas não quaisquer concursos. Concursos transparentes,
democraticamente escrutináveis, que saibam distinguir entre as companhias de
repertório e as de experimentação e investigação, que garantam o direito a
elevar a nossa consciência enquanto seres humanos, em todas as suas dimensões.
Por isso mesmo, hoje no parlamento, amanhã na rua, estaremos com as estruturas,
criadores, autores e actores que se manifestarão por uma outra política
cultural.
Neste
“tempo mau para lirismos” não é vergando a dignidade e a cultura de um povo que
se ultrapassam as dificuldades. (...)».
Foi no Plenário da Assembleia da República no dia 4 de Abril. Pode ler aqui.
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