sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ciência, Tecnologia e Competitividade Empresarial Estrutural

 



Por mero acaso deparámos com o Relatório da imagem, como se vê muito atual, que não é especificamente sobre a Cultura, mas também é de Augusto Mateus. E decididamente, nos próximos tempos, manda o bom senso,  não dispensaremos a sua leitura. O nosso propósito de partida: encontrar a cultura e as artes no todo.Ainda não chegámos lá, mas pela pg. 20 vemos o abaixo reproduzido que, pensamos, interessará a leitores deste blogue. Por vezes a razão das coisas vem de onde menos se espera. Documentemo-nos, os estudos, pagos com o nosso dinheiro, como é costume dizer-se, também são para nós  (Os destaques são nossos):
 
 «(...)
Continuar a apoiar os esforços no domínio da Ciência e da Tecnologia melhorando o seu contributo para a competitividade empresarial estrutural
 

No domínio do apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico quer para o período restante de vigência do COMPETE quer para o próximo período de programação, é fundamental a manutenção de um instrumento do tipo SAESCTN com uma dotação financeira adequada, a fim de não se interromper a trajetória de consolidação do subsistema de Ciência e Tecnologia em Portugal e, em particular, nas regiões de convergência. Embora não seja de encerrar a oportunidade para concursos em todas as áreas científicas e para projetos de pequena dimensão, entende-se como necessário, por um lado, evitar a excessiva fragmentação dos apoios à investigação e, por outro lado, aumentar a oportunidade para concursos temáticos e de maior orientação estratégica.
A exemplo do já observado nos “Projetos de IC&DT Estratégicos e de Interesse Público” e do previsto na tipologia “Programas Integrados de IC&DT” (esta última com um concurso nos PO regionais), deve ser dada uma maior expressão a tipologias que permitam a formatação de projetos por linha de investigação, de maior dimensão financeira e horizonte temporal mais alargado, reduzindo-se os custos de transação gerados por um muito elevado número de candidaturas.
Por outro lado, existe ainda uma elevada margem para aumentar a orientação estratégica induzida pelos concursos, contrariando uma excessiva lógica “bottom up”. Para além da manutenção de concursos temáticos dirigidos a projetos enquadrados em acordos de cooperação entre Portugal e centros de conhecimento de referência mundial, considera-se desejável a definição de prioridades – a consensualizar entre o Governo / FCT e as principais organizações do subsistema de C&T – articuladas tanto quanto possível com as prioridades das estratégias de especialização inteligente a nível nacional e a nível regional, bem como com as EEC relacionadas com as referidas estratégias.
Ainda que não pareça desejável alimentar uma expectativa imediatista quanto à apropriação de resultados, por parte da economia, decorrentes das atividades de C&T de matriz académica (sendo que existem outros instrumentos mais formatados para promoverem essa articulação, tais como o SI I&DT em co-promoção e os projetos mobilizadores), as estratégias de especialização inteligente – sendo consensualizadas e assumidas pelos diferentes agentes do sistema de inovação – poderão igualmente ser o quadro gerador de uma maior articulação entre o subsistema de C&T e o sistema de inovação como um todo.
(...)»
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onde pode ler, por exemplo:
«O estudo explicita as recomendações apresentadas pela equipa de avaliação intercalar do COMPETE que são particularmente dirigidas para o futuro domínio temático Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020».

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