Artigo de opinião | P úblico - Ípsilon - 21-02-2014 |
Nem de propósito, um artigo de opinião, de António Pinto Ribeiro, sobre um dos estudos referidos no post anterior. Está disponível online: neste endereço. Um excerto:
«(...)
Tal como em 2010, Mateus acautela o excesso de expectativas em relação à exportação de bens culturais (terminologia do autor), já que toma deles uma visão particularmente heterogénea que tanto inclui decorações de Natal como música erudita e o audiovisual. Para tanto, serviu-se de uma definição de cultura, breve e bastante banal, retirada do dicionário da Porto Editora. Ora, a primeira exigência que o tratamento desta matéria impunha era justamente uma problematização da cultura e das suas definições a partir de disciplinas como os estudos de cultura, a geografia, a antropologia, os estudos artísticos — pelo menos. A definição de cultura que o relatório utiliza acaba contudo por ter o mérito de definir claramente o ponto ideológico de que parte a análise. Ressalve-se a afirmação inicial segundo a qual todas as indústrias, para o serem, têm de ser criativas. (...)».
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