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O argumento eterno é o da "confiança" para levar à prática as orientações do novo poder. Sob essa capa, verifica-se uma espécie de direito natural de atribuição daquilo que os britânicos consagraram como "the jobs for the boys". Com os anos, as democracias mais sólidas conseguiram institucionalizar mecanismos para limitar a discricionariedade na distribuição de lugares à mesa do orçamento, enquanto em Portugal tudo continua praticamente na mesma, não obstante a ilusão criada pela criação da CRESAP, cujos resultados têm mesmo a perversidade de legitimarem o arbítrio. (...)».
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