Excerto da entrevista do Ministro da Cultura à Revista E do Expresso de 20FEV2016 |
Pois é, agora para entendermos o Orçamento de Estado para a Cultura o excerto da imagem acima aponta para uma dificuldade adicional: forçosamente precisa-se de formação em «orçamentos segundo o Ministro da Cultura». De facto, impõe-se, nomeadamente, que haja leitura técnica profissional e de qualidade para «maleabilidade» em sede orçamental. E nesta atmosfera, não se tendo já a certeza de nada, a dúvida: aqui e agora, em fase de aprovação dos orçamentos, não é quando se deve saber sobre a intenção de «alocar recursos escassos a uma área e a outra»? Mais, bem se sabe que o mecanismo «alterações» existe, mas nisso tem de ser como nos casamentos, na partida acredita-se que é para sempre. E aquilo de que «Ninguém faz a contabilidade do Estado, ninguém vai ver se os orçamentos são ou não executados» deve ter posto os cabelos em pé de muita gente e de serviços ! O quê não houve reações públicas? Mas olhem que as «privadas» que conhecemos têm sido muitas! Em particular, imagina-se a dificuldade que um docente de finanças públicas terá a explicar a coisa a jovens estudantes. O melhor será dizer-lhes em ambiente cultural, citando, por exemplo,«Ó, vós que entrais, abandonai toda a esperança»:mudem de curso ninguém liga a contabilidade e orçamentos, tudo é feito à vista ...
Sobre os outros sublinhados para já fiquemos apenas com eles, mas que têm que se lhe diga, têm ...
Enfim, o ciclo politico mudou, ainda bem, mas isto na Cultura está esquisito...
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