Na integra aqui |
O
excerto da imagem tem duas intenções:
-
Mostrar aos potenciais interessados no concurso do post anterior no que se vão
meter. Como já alguém disse aquilo é tipo «albergue espanhol», onde, como se
vê, temos desde o processamento de vencimentos, a distribuição interna de
expediente, a avaliação de desempenho, até à elaboração de estudos
estratégicos para o setor... Isto não resiste às regras mais elementares
sobre orgânicas. E é ainda de lembrar que há atividades ditas
«administrativas e contabilísticas» que estarão a ser asseguradas pela
secretaria geral da Presidência de Conselho de Ministros, o que aconteceu
quando se quis tornar as coisas «mais eficientes», mas foi mudança que
levou a que tudo ficasse na mesma ..., segundo nos dizem, com mais
burocracia.
-
Lembrar ao Governo o quanto no passado foi criticada a estrutura a que se
chegou na DGARTES. Veja bem, a atividade razão de ser da Direção-Geral
está reduzida a uma Direção de Serviços, para além do que
está no «albergue». Onde cabe tudo: teatro, dança, música, design, fotografia,
artes plásticas ... Haverá quem ainda se lembre do quanto se reivindicou, por
exemplo, um Instituto só para o Teatro. Olhem ao que se chegou. E talvez
lembrar o Programa do Governo, no capitulo da cultura. Começa assim (os
destaques são nosos):«O setor público da cultura
sofreu nos últimos anos efeitos combinados devastadores: uma tutela
politicamente irrelevante, esvaziada de competências e incapaz de assegurar uma
política interna coerente ou uma articulação interdepartamental eficaz com as
restantes áreas da governação. Estes resultados negativos foram ainda ampliados
por uma suborçamentação dramática, uma política precipitada de fusões
institucionais que conduziu à desestruturação de organismos, uma redução cega
de quadros e uma ausência generalizada de estratégia a médio e longo prazo.
A crise económica veio agravar esta realidade que se traduziu num desperdício
do enorme potencial criativo, social e económico que este setor representa para
o país». E nisto a DGARTES pode ser
apresentada como boa ilustração. Nesta realidade nem o SIMPLEX faz
milagres, porque não é apenas um processo/procedimento que está em causa.
É o todo.
Sem comentários:
Enviar um comentário