sábado, 27 de fevereiro de 2016

CLAREAR O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA A CULTURA | Sem compaixão




Leia aqui.


A notícia chega-nos via Alertas Google. A primeira reação: quando se pensava que se tinha chegado ao fundo eis que o fundo é falso.E ainda havia pior para acontecer quanto aos apoios às artes através da DGARTES. Depois, a noticia e o discurso por ela veiculado parecem estar em linha com  a «maleabilidade» referida no post anterior: CLAREAR O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA A CULTURA | Os orçamentos segundo o Ministro.  Sublinhe-se o «poderá». E isto é preocupante.
Em seguida, explique-se esta questão do Fundo de Fomento Cultural de uma vez por todas. Um pormenor: não esquecer que contrariamente ao que é dito aqui  há quem leia os orçamentos e acompanhe  a sua execução, e há auditorias e fiscalizações anteriores feitas ao FFC  que tiveram visibilidade pública e que não podem ser desconhecidas. 
Em boa verdade o que aqui está em causa é tão simples quanto isto:

O Orçamento de Estado para a Cultura através da DGARTES chega a esta situação porque o SERVIÇO PÚBLICO a garantir não está assumido. A questão não é que os valores inscritos sejam  inferiores ao ano anterior. O problema é que os valores do ano anterior são miseráveis. E que não podem ser melhorados por eventuais «pós» que lhe sejam adicionados através da  «técnica maleabilidade» de um membro do Governo.

O que aqui está em causa é que o que está a acontecer não está em sintonia coma esperança e a mudança que se lêem no Programa do Governo e nos Programas Eleitorais dos Partidos que apoiam a solução governativa atual.

O que aqui está em causa é saber o que compete, de raíz,  ao Fundo de Fomento Cultural, à DGARTES,  às Direções Regionais de Cultura.

O que aqui está em causa é que o discurso seguinte não serve o momento:


O que serve o momento é uma estratégia clara para as artes, a prazo, e um Plano de Emergência para 2016 que não se fique por uma «afinação de regulamentos». Sem compaixão. Em alternativa: com PAIXÃO.
E a propósito, de uma entrevista recente de Paulo Ribeiro:

JN de 20FEV 2016 - Titulo: «Antes de morrer somos sempre nada»

Sem comentários:

Enviar um comentário