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A notícia chega-nos via Alertas Google. A primeira reação: quando se pensava que se tinha chegado ao fundo eis que o fundo é falso.E ainda havia pior para acontecer quanto aos apoios às artes através da DGARTES. Depois, a noticia e o discurso por ela veiculado parecem estar em linha com a «maleabilidade» referida no post anterior: CLAREAR O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA A CULTURA | Os orçamentos segundo o Ministro. Sublinhe-se o «poderá». E isto é preocupante.
Em seguida, explique-se esta questão do Fundo de Fomento Cultural de uma vez por todas. Um pormenor: não esquecer que contrariamente ao que é dito aqui há quem leia os orçamentos e acompanhe a sua execução, e há auditorias e fiscalizações anteriores feitas ao FFC que tiveram visibilidade pública e que não podem ser desconhecidas.
Em boa verdade o que aqui está em causa é tão simples quanto isto:
O Orçamento de Estado para a Cultura através da DGARTES chega a esta situação porque o SERVIÇO PÚBLICO a garantir não está assumido. A questão não é que os valores inscritos sejam inferiores ao ano anterior. O problema é que os valores do ano anterior são miseráveis. E que não podem ser melhorados por eventuais «pós» que lhe sejam adicionados através da «técnica maleabilidade» de um membro do Governo.
O que aqui está em causa é que o que está a acontecer não está em sintonia coma esperança e a mudança que se lêem no Programa do Governo e nos Programas Eleitorais dos Partidos que apoiam a solução governativa atual.
O que aqui está em causa é saber o que compete, de raíz, ao Fundo de Fomento Cultural, à DGARTES, às Direções Regionais de Cultura.
O que aqui está em causa é que o discurso seguinte não serve o momento:
O que serve o momento é uma estratégia clara para as artes, a prazo, e um Plano de Emergência para 2016 que não se fique por uma «afinação de regulamentos». Sem compaixão. Em alternativa: com PAIXÃO.
E a propósito, de uma entrevista recente de Paulo Ribeiro:
JN de 20FEV 2016 - Titulo: «Antes de morrer somos sempre nada» |
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