segunda-feira, 11 de novembro de 2019

TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | «Olha que lindo, cheio !»


Ontem, à tarde, na sessão  do «Reinar Depois de Morrer»  a (pré)adolescente estava sentada na Fila B com a mãe. Aguardava-se  o início do espectáculo e de repente a jovem volta-se para trás,   e exclama: «Olha que lindo, cheio!». Isto foi observado por gente  do Elitário Para Todos que estava lá, ao lado. De facto impressiona ver aquela sala cheia e, pela aparência, de gente tão diversa. A jovem verbalizou. Fomos levados a pensar: o que se andou para aqui chegar. O que tem de se fazer todos os dias para continuar! E quando se vai ao TMJB não temos «apenas» o espectáculo, há nomeadamente textos que nos ajudam a usufruir a peça e para lá dela. Por exemplo:


Conhecemos um bom número de pessoas que se interessam por Almada por causa do Teatro, e algumas interrogam-se sobre o que se está exactamente a passar na Câmara Municipal ao ouvirem o que recentemente tem sido veiculado pela comunicação social. Para essas pensamos que tem cabimento dar a conhecer outros «olhares» do que nos tem chegado. Encontramos a opinião seguinte, não será descabido trazê-la para aqui:

Leia no Abril Abril

O TMJB, a nosso ver, deve-se em primeiro lugar a JOAQUIM BENITE e às equipas que criou e nos deixou. Mas a verdade que não se pode esquecer: ao longo dos anos  a Câmara sempre esteve lá! E esperamos que continue a estar, e que continue a juntar-se aos que reclamam para que o Ministério da Cultura  faça justiça à Companhia de Teatro de Almada, desde logo   na sequência do Movimento de Contestação de 2018, ou seja, mesmo antes de se CRIAR UM SISTEMA DE FINANCIAMENTOS VERDADEIRAMENTE NOVO. Que se mitigue, sem demora. Em especial, para que  JOVENS se continuem a espantar  quando vão ao Teatro no TEATRO AZUL. A nossa jovem não tirou os olhos do palco, e no fim, sem que a mãe lhe tenha perguntado - e os vizinhos do lado a espiar -  disse que tinha gostado muito. Nós também. E «ELA», sem que o saiba, foi como que um extra ... que nos alegrou, emocionou,  com a sua frescura, a sua atenção,  e ilustra que vale a pena  continuar a trabalhar pelo Teatro. Para Todos.


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